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Hamas concorda com proposta de cessar-fogo e libertação de reféns

Documento foi apresentado por mediadores do Catar e do Egito

Por Caio Saad Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 18 ago 2025, 13h55 - Publicado em 18 ago 2025, 13h51

O grupo militante palestino Hamas aceitou uma proposta atualizada para um cessar-fogo em Gaza apresentada por mediadores do Catar e do Egito, disseram fontes ouvidas pela agência de notícias Reuters e pelo portal americano Axios, nesta segunda-feira, 18. A informação foi confirmada, posteriormente, por Basem Naim, membro do alto escalão do grupo.

De acordo com uma fonte da mediação do Egito ouvida pela Reuters, a proposta inclui a suspensão das operações militares na Faixa de Gaza por 60 dias, assim como troca de reféns, criando um caminho possível para um acordo que leve ao fim da guerra de quase dois anos.

Mais cedo, nesta segunda-feira, partes envolvidas no processo do cessar-fogo já haviam divulgado trechos do acordo. Uma fonte da Jihad Islâmica, outro grupo que luta em Gaza, disse à AFP que o plano envolve um “acordo de cessar-fogo com duração de 60 dias, durante os quais 10 reféns israelenses seriam devolvidos vivos, juntamente com vários corpos”.

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Dos 251 reféns sequestrados durante o ataque liderado pelo Hamas contra comunidades do sul de Israel em 7 de outubro de 2023, que desencadeou a guerra, 49 ainda estão em Gaza. Deles, cerca de 20 ainda estariam com vida, segundo os militares israelenses. O episódio deixou 1.200 mortos, em sua maioria civis.

De acordo com a fonte da Jihad Islâmica, os cativos restantes seriam libertados em uma segunda fase. A etapa incluiria negociações imediatas para um acordo mais amplo para o fim permanente da guerra, com garantias internacionais para Gaza. Segundo a AFP, a fonte acrescentou que “todas as facções apoiam o que foi apresentado” pelos mediadores egípcios e do Catar.

Negociações incertas

Os esforços dos mediadores como Egito e Catar, juntamente com os Estados Unidos, até agora não conseguiram garantir uma trégua duradoura na guerra que já dura 22 meses. Os impasses continuam os mesmos: o Hamas exige uma retirada completa de Israel e garantias contra uma reocupação; Tel Aviv demanda que o grupo palestino entregue as armas e deixe o governo de Gaza — que seria então liderada por uma coalizão árabe, e não pela Autoridade Palestina, que os israelenses acusam de proximidade com terroristas.

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Os planos de Israel de tomar o controle da Cidade de Gaza geraram alarme no exterior e no país, onde dezenas de milhares de israelenses realizaram no domingo alguns dos maiores protestos desde o início da guerra. A ofensiva planejada estimulou os mediadores de cessar-fogo egípcios e catarianos a intensificar os esforços para fechar um acordo.

O ministro das Relações Exteriores egípcio, Badr Abdelatty, visitou a fronteira do país com Rafah, no sul de Gaza, nesta segunda-feira, e afirmou que seu país estava empreendido em esforços para encerrar a catastrófica crise humanitária que afeta o enclave devido ao conflito. Ele acrescentou que o Egito receberia o primeiro-ministro do Catar, o xeque Mohammed bin Abdulrahman Al Thani, “para consolidar nossos esforços comuns existentes, a fim de aplicar a pressão máxima nos dois lados para atingir um acordo o mais rápido possível”.

Aludindo às condições que, segundo as Nações Unidas, deixaram um a cada três dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza famintos, Abdelatty enfatizou a urgência de chegar a um acordo. “A situação atual no terreno está além da imaginação”, declarou.

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Nesta segunda, a agência de defesa civil de Gaza, parte do governo administrado pelo Hamas, informou que ataques israelenses mataram pelo menos 11 pessoas no território. Desde o início do conflito, mais de 61 mil palestinos foram mortos. Enquanto isso, a ONG de direitos humanos Anistia Internacional acusou Israel de promulgar uma “política deliberada” de fome em Gaza e “destruir sistematicamente a saúde, o bem-estar e o tecido social da vida palestina”.

Israel, enquanto restringindo duramente a entrada de suprimentos na Faixa de Gaza, rejeitou repetidamente as alegações sobre uso de fome como arma de guerra.

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