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Hamas dispara foguetes em Tel Aviv enquanto Israel expande operação terrestre em Gaza

Sirenes de alerta soaram na região central do território israelense, na primeira ação do grupo palestino desde o colapso do cessar-fogo

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 20 mar 2025, 12h07

A ala armada do Hamas afirmou nesta quinta-feira, 20, que disparou foguetes contra Israel pela primeira vez desde que o cessar-fogo na Faixa de Gaza, em vigor desde janeiro, entrou em colapso na terça devido à retomada de ataques aéreos contra o enclave. Em paralelo, as forças israelenses expandiram sua operação terrestre no norte do território.

O Exército de Israel afirmou ter interceptado com sucesso um projétil, enquanto outros dois caíram em uma área aberta. Sirenes de ataque aéreo soaram no centro de Israel, incluindo Tel Aviv, disse o exército, citando foguetes vindos de Gaza.

Operação terrestre

As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) disseram nesta quinta-feira que, nas últimas 24 horas, se dedicaram ao que descreveram como uma operação terrestre direcionada para expandir uma “zona de amortecimento” que separa as metades norte e sul de Gaza, conhecida como corredor Netzarim.

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Tel Aviv ordenou que os moradores ficassem longe da estrada Salahuddin, a principal rota norte-sul, e orientou que fugissem pela costa.

Alguns palestinos que tentaram usar a estrada Salahuddin para fugir dos bombardeios no norte do enclave disseram que viram carros sendo alvejados por soldados israelenses avançando em direção ao corredor Netzarim. “Bulldozers protegidos por tanques estavam indo para oeste, vindos das áreas onde estão estacionados perto da cerca a leste da estrada Salahuddin”, disse um motorista de táxi à agência Reuters. Ele acrescentou que inspetores egípcios e estrangeiros estacionados no local, sob o cessar-fogo, se retiraram abruptamente.

Alguns moradores recorreram às redes sociais para relatar o desaparecimento de alguns parentes, enquanto outros denunciaram casos ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha.

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Na quarta-feira, o Hamas disse que ainda está comprometido em retomar o cessar-fogo. Mas admitiu nesta quinta que “nenhum avanço foi feito ainda”, segundo a Reuters.

Retomada da guerra

O primeiro dia de ataques aéreos após dois meses de cessar-fogo matou mais de 400 palestinos, enquanto o total de mortos nos últimos três dias é de pelo menos 510, disse Khalil Al-Deqran, porta-voz do Ministério da Saúde do território, à agência de notícias Reuters. O órgão não faz distinção entre civis e combatentes, mas afirmou que mais da metade das vítimas são mulheres e crianças.

Em um golpe para o Hamas, que buscava se reagrupar e organizar sua gestão em Gaza durante a trégua, os bombardeios desta semana mataram algumas de suas principais figuras administrativas, incluindo o chefe do governo, o chefe dos serviços de segurança, seu assessor e o vice-chefe do Ministério da Justiça.

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O Hamas, enfraquecido, mas ainda de pé, não havia reagido até esta quinta, embora o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, tenha alertado que o último ataque foi “apenas o começo”. Não se sabe se o motivo da espera foi por estratégia ou falta de capacidade de fogo.

O grupo militante caracterizou a operação terrestre israelense e a incursão no corredor Netzarim como uma “nova e perigosa violação” do cessar-fogo. Em uma declaração, o grupo reafirmou seu compromisso com o acordo e pediu que os mediadores, Estados Unidos, Egito e Catar, “assumissem suas responsabilidades”.

Antes da retomada dos ataques, a fase 1 do cessar-fogo terminou no início deste mês. O Hamas quer avançar para a segunda etapa, sob a qual Israel seria obrigado a negociar o fim permanente da guerra e a retirada total de suas tropas de Gaza, enquanto todos os reféns israelenses ainda em posse dos terroristas seriam trocados por prisioneiros palestinos. Tel Aviv ofereceu apenas uma extensão temporária da primeira fase da trégua, e cortou todos os suprimentos para Gaza para pressionar o grupo palestino a aceitar, mas sem sucesso. Netanyahu justificou a volta da campanha militar como uma maneira de forçar o Hamas a libertar todos os cativos restantes.

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