Quatro soldados morreram e 61 pessoas ficaram feridas neste domingo, 13, após um ataque de drones feito pelo grupo xiita Hezbollah a uma área militar na cidade de Binyamina, no norte de Israel, a 33 quilômetros de Haifa. De acordo com o Exército Israelense, mais quatro militares ficaram severamente feridos. O ataque foi direcionado a um campo de treinamento militar.
De acordo com a rede britânica BBC News, o número de feridos foi confirmado pelo serviço de saúde de Israel. Três dos 61 alvos estão em estado grave e 37 foram levados a oito hspitais regionais para atendimento, tanto por meio de ambulâncias quanto por helicópteros. Devido a políticas de censura que pairam sobre a imprensa israelense, os alvos e o local do ataque só puderam ser divulgados depois do Exército confirmar que se tratava da base de Binyamina.
A maioria dos feridos estavam em uma cantina fazendo uma refeição e foram surpreendidos pelo ataque. O Hezbollah reivindicou a autoria do episódio e disse que usou um “enxame de drones” para revidar o ataque que Israel fez na quinta passada ao sul do Líbano e a Beirute.
A guerra entre Israel e o Hamas avançou em direção ao Líbano em meados de setembro, passando a ter o envolvimento do Hezbollah. Na madrugada deste sábado, 12, pelo menos trinta palestinos morreram durante um bombardeiro de Israel a Jabalia, no norte da faixa de Gaza. A região abriga um dos maiores campos de refugiados do conflito, que já deixou mais de 40 mil pessoas mortas desde que foi deflagrado, em outubro de 2023.
O governo brasileiro, através dos Ministérios das Relações Exteriores e da Defesa, está organizando a repatriação de brasileiros que vivem no Líbano, priorizando mulheres, crianças e idosos. O quinto voo da operação de Beirute neste domingo e está previsto para desembarcar em Guarulhos nesta segunda, 14. Ao todo, 1 105 pessoas já foram trazidas de volta ao Brasil.