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Homem armado tenta atear fogo em sinagoga na França

Suspeito foi morto pela polícia antes de causar estrago no templo judaico na Normandia; incidentes de antissemitismo aumentaram com guerra Israel-Hamas

Por Da Redação
17 Maio 2024, 09h25

A polícia francesa matou a tiros, nesta sexta-feira, 17, um homem armado com uma faca e uma barra de ferro que tentou atear fogo a uma sinagoga na cidade de Rouen, na Normandia. O ministro do Interior, Gérald Darmanin, publicou no X, antigo Twitter, que o homem havia sido “neutralizado” e agradeceu aos oficiais da França pela sua “reatividade e coragem”.

A polícia respondeu, às 6h45 do horário local (1h45 em Brasília) a denúncias de um incêndio perto da sinagoga em Rouen, a 130 quilômetros de Paris. A emissora regional France 3 disse que bombeiros chegaram rapidamente ao local e que o incêndio foi controlado. O homem que foi morto a tiros não foi identificado formalmente.

Uma fonte próxima do caso disse à Agence France-Presse (AFP) que o homem “estava armado com uma faca e uma barra de ferro, e abordou a polícia, que disparou”. O promotor de Rouen também informou que o suspeito ameaçou um policial com uma faca, e que, em resposta, o policial usou sua arma de serviço para se defender.

Duas investigações foram abertas: uma sobre o incêndio na sinagoga e outra sobre as circunstâncias da morte do indivíduo, segundo os promotores de Rouen.

Antissemitismo

O prefeito da cidade, Nicolas Mayer-Rossignol, escreveu no X que não houve vítimas além do agressor, e condenou o atentado. “Não é apenas a comunidade judaica que é afetada. É toda a cidade de Rouen que está machucada e em estado de choque”, ele disse.

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Elie Korchia, presidente do órgão de fiéis judeus Consistoire Central da França, disse que a polícia “evitou outra tragédia antissemita”. Yonathan Arfi, presidente do Conselho Representativo das Instituições Judaicas da França (CRIF), escreveu no X que o ato foi “uma tentativa de intimidar todos os judeus”.

“Mais uma vez, tenta-se impor um clima de terror aos judeus do nosso país. Combater o antissemitismo significa defender a república”, declarou Arfi.

As tensões aumentaram na França desde o início da guerra entre Israel e o grupo terrorista palestino Hamas, na Faixa de Gaza. O número de atos antissemitas aumentou no país, que tem a maior população judaica e muçulmana da Europa Ocidental. Depois de grafites vermelhos aparecerem nesta semana no Memorial do Holocausto em França, Emmanuel Macron condenou o “antissemitismo odioso”.

No início deste mês, o primeiro-ministro, Gabriel Attal, afirmou que o país registrou 366 atos antissemitas no primeiro trimestre de 2024 – um aumento de 300% em relação ao mesmo período de 2023. “Ninguém pode negar esta onda de antissemitismo”, disse ele.

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