Três árabes-israelenses armados abriram fogo contra a polícia perto do local mais sagrado de Jerusalém, em Israel, nesta sexta-feira (14) e mataram dois policiais israelenses. Pouco depois, as forças de segurança matarem os agressores.
Autoridades do país interditaram a área depois dos ataques —o mais sério incidente em anos perto de uma região altamente sensível, que é sagrada tanto para muçulmanos quanto para judeus.
O fechamento impediu muçulmanos de se reunirem no local para rezas de sexta-feira, o que levou a um apelo por resistência de líderes palestinos.
Os homens armados chegaram ao local sagrado, conhecido pelos muçulmanos como Nobre Santuário e pelos judeus como Monte do Templo, e andaram em direção a um dos portões da Cidade Velha, de acordo com a porta-voz da polícia, Luba Simri.
“Quando viram os policiais, atiraram contra eles e então escaparam em direção a uma das mesquitas no complexo”, disse Simri. “Uma perseguição veio em seguida e os três terroristas foram mortos pela polícia”.
Ela disse que três armas de fogo foram encontradas em seus corpos. O Serviço de Segurança Interna de Israel afirmou que os três homens armados eram cidadãos árabes de Israel.
O presidente de Israel, Reuven Rivlin, em um comunicado, disse: “Não podemos permitir que agentes do assassinato, que profanam o nome de Deus, nos arrastem para uma guerra sangrenta. Lutaremos com veemência contra todos os braços do terrorismo e seus perpetradores”.
Outros ataques
Em junho, uma policial israelense de 23 anos, assassinada durante um ataque simultâneo com faca e arma perpetrado por três palestinos também Jerusalém. Os criminosos foram mortos pelas forças de segurança de Israel.
O ataque foi o último da onda de atentados palestinos com facas que já ocorreram na região desde 2014. No período, 43 israelenses, dois americanos e um estudante britânico foram mortos.