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Hospitais e escolas foram atacados por forças de Assad, denuncia AI

Pelo menos seis ataques contra civis foram registrados em março, deixando quatro mortos e quatro feridos

Por Da Redação
Atualizado em 28 mar 2019, 10h29 - Publicado em 28 mar 2019, 09h35
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  • Civis, hospitais e escolas foram atacados pelas forças leais ao ditador Bashar Assad em Idlib, na Síria, nas últimas semanas, segundo a ONG Anistia Internacional (AI).

    Em um relatório divulgado nesta quinta-feira, 28, a organização denunciou pelo menos seis ataques apenas em março. Pelo menos quatro pessoas morreram, incluindo um menor, e outras quatro ficaram feridas nos bombardeios.

    As agressões também causaram o deslocamento de milhares de pessoas para cidades do norte da Síria na fronteira com a Turquia, segundo testemunhas.

    Um bombardeio contra uma escola em Sheikh Idriss em 26 de março matou um menino de 10 anos e feriu outras duas crianças, segundo autoridades médicas sírias. Não há alvos militares no entorno do colégio.

    Outro ataque em Saraqeb em 9 de março atingiu o Hospital Al-Hayat, um banco de sangue e uma unidade de ambulâncias, obrigando a clínica a fechar suas portas.

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    “Os atuais ataques em Idlib continuam no mesmo padrão que vimos anteriormente em Alepo, Deraa e nos arredores de Damasco, onde as forças do governo atacaram hospitais, escolas, padarias e pessoal de resgate, não deixando outra opção à população a não ser fugir”, afirmou na nota Lynn Maalouf, diretora de investigação da AI para o Oriente Médio.

    A organização destacou que durante as últimas semanas, as forças leais a Assad intensificaram “seus ataques em áreas muito povoadas” situadas em uma das principais estradas que ligam Idlib, perto da fronteira com a Turquia, com outras cidades sírias como a capital, Damasco.

    A AI reuniu dezenas de testemunhos de vítimas e vídeos fornecidos por moradores para elaborar seu relatório. A organização também usou imagens de satélite e informações divulgadas pela imprensa.

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    Idlib é a última grande fortaleza da oposição a Assad no país. Com o aumento da violência em outras áreas do país, muitas pessoas se deslocaram para a província e a população aumentou de 1 milhão para aproximadamente 3 milhões de pessoas desde 2015.

    Um acordo de cessar-fogo entre o governo sírio e os rebeldes, apoiado pela Rússia, foi negociado em setembro do ano passado. A trégua, contudo, vem sendo violada desde janeiro.

    Derrota do EI

    Em 23 de março as forças curdo-árabes apoiadas pelos Estados Unidos conquistaram na Síria o último território controlado pelo Estado Islâmico (EI).

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    A perda do pouco que restava em seu último reduto significa o fim territorial do EI na Síria, após sua derrota no vizinho Iraque em 2017. Mas comandantes curdos e ocidentais consideram que o combate não chegou ao fim, já que o grupo ainda possui apoiadores espalhados pelos dois países.

    Na terça-feira 26, o EI reivindicou um ataque em Manbij (norte) no qual morreram sete combatentes da aliança curda-árabe.

    (Com EFE)

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