Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Incêndio destrói 8.000 urnas antes de eleições presidenciais na RDC

RDC nunca viveu um período de transição pacífica desde sua independência; votação vem sendo adiada desde 2016 por atual mandatário

Por Da Redação
13 dez 2018, 16h14
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Um incêndio destruiu 80% das urnas eletrônicas em Kinshasa, capital da República Democrática do Congo (RDC). As 8.000 urnas deveriam ser usadas na eleição presidencial de 23 de dezembro, afirmou um assessor da Presidência nesta quinta-feira, 13.

    Os materiais estavam armazenados em um depósito vigiado por policiais, que foram presos e serão investigados. Segundo o assessor da Presidência, Barnabe Kikaya Bin Karubi, o incêndio foi obra de criminosos.

    Ainda de acordo com Kikaya, os preparativos para a votação continuarão e urnas eletrônicas de outras regiões serão solicitadas para uso na capital.

    Com cerca de 80 milhões de habitantes, a RDC nunca viveu um período de transição pacífica desde que conquistou sua independência da Bélgica, em 1960. As eleições de 23 de dezembro acontecerão dois anos depois do previsto.

    O atual presidente, Joseph Kabila, sucedeu ao pai, Laurent-Désiré Kabila, assassinado em 2001 em plena Segunda Guerra do Congo (ou Grande Guerra da África, 1998-2003), da qual participaram vários países e etnias africanos.

    Continua após a publicidade

    Em 2016, quando deveriam acontecer as eleições, Kabila se recusou a deixar o governo. Desde então, a votação tem sido adiada repetidamente. Segundo seus críticos, essa decisão é proposital, para estender seu mandato.

    Manifestações exigindo a renúncia de Kabila abalaram o governo nos meses que se seguiram. Os protestos são violentamente repreendidos pela atual administração.

    Organizações internacionais pediram eleições pacíficas, enquanto organizações não-governamentais como a Anistia Internacional documentaram quase uma dezena de mortes nas manifestações, assim como 150 detenções arbitrárias, desde que o presidente congolês anunciou em agosto que não tentaria a reeleição

    Continua após a publicidade

    Kabila está apoiando seu ex-ministro do Interior, Emmanuel Ramazani Shadary, para ser seu sucessor. Seus principais concorrentes são o ex-presidente da Assembleia Nacional e opositor Vital Kamerhe e o presidente do partido de oposição Felix Tshisekedi.

    (Com Reuters)

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.