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Indulto ao filho mostrou que Biden é ‘mais humano do que político’, diz Putin

Hunter Biden havia sido condenado por infrações fiscais e acusações relacionadas a posse de arma de fogo

Por Redação 19 dez 2024, 17h09

O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou nesta quinta-feira, 19, que a decisão do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de estender um “perdão total” ao seu filho, Hunter, suspendendo condenações por sonegação de impostos e porte ilegal de arma, demonstrou que o atual chefe da Casa Branca é “mais humano do que político”. Ao comentar o assunto durante coletiva de imprensa, o líder do Kremlin ressaltou que não poderia censurar seu homólogo americano por isso.

O comentário de Putin sobre a decisão de Biden, cercada de controvérsias, foi inesperado, especialmente em meio à tensão nas relações entre Washington e Moscou. Nos últimos anos, em especial após a invasão russa à Ucrânia e a aplicação de sanções contra diversos setores econômicos na Rússia, os dois países se enfrentaram em questões diplomáticas, econômicas e militares.

Filho problema

Hunter Biden enfrentava processos por infrações fiscais e acusações ligadas à posse de armas de fogo. Ele admitiu não ter pago mais de US$ 100 mil em impostos entre 2017 e 2018, referentes a uma renda superior a US$ 1,5 milhão. Além disso, foi acusado de omitir o fato de que ainda usava drogas ao adquirir uma arma de fogo – a compra e porte de armas é proibida para dependentes químicos. 

O perdão, “completo e incondicional”, segundo nota do Executivo americano, não pode ser desfeito pelo presidente eleito Donald Trump, que toma posse como sucessor de Biden no final do mês de janeiro. Na prática, o indulto anunciado por Biden impediu que as audiências de condenação, agendadas para os dias 12 e 16 de dezembro, fossem levadas adiante, encerrando a possibilidade de Hunter ser eventualmente levado à cadeia.

+ A retaliação dos democratas contra o perdão de Biden ao filho Hunter

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Em comunicado, Joe Biden disse que a decisão de perdoar o filho ocorreu porque ele teria sido processado “injustamente” com o objetivo de promover desgastes na corrida presidencial deste ano.

Repercussões negativas

A polêmica reacendeu debates sobre nepotismo e a imparcialidade do sistema jurídico. Anteriormente, Biden havia dito com todas as letras que não estenderia um perdão ao próprio filho. O cálculo ocorreu em um momento em que Trump acusava o Departamento de Justiça de conduzir uma caça às bruxas contra sua pessoa, devido a uma série de investigações e indiciamentos (a maioria, em relação à tentativa de reverter a derrota eleitoral para o democrata em 2020).

A ideia por trás do posicionamento da Casa Branca de Biden era mostrar que, já que o órgão investigava tanto Hunter quanto Trump, ele era independente. O indulto, segundo analistas, abriu caminho para uma maior desconfiança dos americanos em relação ao sistema de justiça

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