Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

Irã admite ter mais capacidade de enriquecer urânio do que em 2015

Chefe da agência iraniana de energia atômica diz que seu país "não está blefando" e adverte os EUA a continuarem no acordo

Por Denise Chrispim Marin Atualizado em 30 abr 2018, 17h06 - Publicado em 30 abr 2018, 17h04

O Irã tem hoje capacidade técnica para enriquecer urânio em um nível mais alto do que antes de assinar o acordo internacional para conter seu programa nuclear, em 2015, afirmou o chefe da agência de energia atômica do Irã, Ali Akbar Salehi, à televisão estatal do país.

A declaração de Salehi surge no momento em que o primeiro-ministro de Israel, Benyamin Netanyahu, alega ter reunido 110 mil arquivos com provas de que o Irã não abandonou seu programa nuclear militar, em descumprimento aos termos do  acordo de 2015. Além dos Estados Unidos, são signatários a Grã-Bretanha, França, Alemanha, China e Rússia.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaça retirar seus país do acordo e adotar sanções econômicas a partir de 12 de maio se “as terríveis falhas” do acerto não forem corrigidas.

Salehi alertou Trump a não tomar esse caminho. “O Irã não está blefando … Tecnicamente, estamos totalmente preparados para enriquecer urânio acima do que costumávamos produzir antes do acordo… Espero que Trump caia em si e continue no acordo”.

O acordo autoriza o Irã a enriquecer de urânio em 3,6%. Desde sua assinatura, o país teria parado de  produzir urânio enriquecido a 20% e abandonado a maior parte do seu estoque.

Continua após a publicidade

O urânio a 20% está bem acima dos 5% normalmente necessários para abastecer usinas nucleares civis, como as plantas para fabricação de medicamentos e equipamentos médicos. Para a construção de uma bomba nuclear, porém, o enriquecimento tem de alcançar de 80 a 90%.

Teerã já descartou qualquer possibilidade de negociar o programa de mísseis balísticos do país, suas atividades nucleares após 2025 e seu papel internacional no Oriente Médio, como exige Trump.

Grã-Bretanha, França e Alemanha apoiam o acordo, que afirmam ser a melhor maneira de impedir que Teerã consiga armas nucleares, mas pediram ao Irã que limite sua influência regional e reduza o programa de mísseis.

Continua após a publicidade

(Com Reuters)

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.