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Irã cometeu ‘grande erro’ com ataque a Israel e ‘pagará por isso’, alerta Netanyahu

Mísseis lançados por Teerã foram retaliação pela morte dos líderes do Hezbollah e do Hamas em bombardeios israelenses no Líbano e em território iraniano

Por Caio Saad Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 1 out 2024, 19h15 - Publicado em 1 out 2024, 18h21

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o Irã “cometeu um grande erro nesta noite, e pagará por isso”, em referência ao ataque iraniano com mais de 180 projéteis contra Israel, nesta terça-feira, 1º.

Durante encontro de gabinete, o premiê afirmou que o Irã “não entende” a determinação de seu país em retaliar contra inimigos.

+ Exército israelense diz que Irã lançou 180 projéteis contra Israel e relata impactos diretos

“Eles irão entender”, disse. “Nós seguimos a regra: quem nos atacar será atacado.”

Segundo a Guarda Revolucionária do Irã, o ataque desta terça-feira foi uma retaliação pela morte dos líderes do Hezbollah e do Hamas em bombardeios israelenses no Líbano e em território iraniano. Alguns dos mísseis chegaram a causar impactos diretos em áreas do centro e do sul de Israel, mas não há relatos de feridos ou mortos.

O Irã é apontado como o principal financiador da milícia libanesa Hezbollah e prometeu retaliação após ataques que mataram a liderança do Hezbollah, Hassan Nasrallah, no fim de semana, assim como outras autoridades do alto escalão do grupo. Ele esteve na liderança do Hezbollah desde 1992 e foi o responsável por levar o grupo para a vida política do Líbano.

+ Irã diz que ataque a Israel é ‘resposta legal, racional e legítima’ a ‘atos terroristas’

Israel lançou os ataques aéreos mais intensos ​​contra o Líbano desde a guerra de 2006, contra o Hezbollah, há duas semanas. Foi o estopim de meses de trocas de disparos, desde o início da guerra em Gaza, em 7 de outubro do ano passado, quando a milícia libanesa iniciou ataques em solidariedade ao povo palestino.

Teerã também havia rejeitado apelos de uma série de países ocidentais, em agosto, ao reiterar que não se absteria de atacar Israel como resposta ao assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em território iraniano, um mês antes. O recém-empossado presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, disse que a retaliação era “direito legal” de seu país, além de uma “maneira de impedir crimes.

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