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Irã devolve ameaça de Israel e pede que moradores de Tel Aviv deixem a cidade

Israel havia informado que conquistou 'controle total' do espaço aéreo da capital iraniana e ordenou que habitantes do Distrito Três deixassem suas casas

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 16 jun 2025, 16h33 - Publicado em 16 jun 2025, 12h39

O Irã emitiu um comunicado nesta segunda-feira, 16, alertando os moradores de Tel Aviv para deixarem a cidade o mais rápido possível, segundo a mídia estatal iraniana. Pouco antes, Israel havia informado que conquistou “controle total” do espaço aéreo de Teerã e ordenou que os habitantes da capital iraniana deixassem suas casas.

A Guarda Revolucionária Islâmica do Irã afirmou que a saída de Tel Aviv era necessária para a “segurança” dos israelenses. O alerta foi emitido logo após o governo israelense lançar uma ordem de retirada para o Distrito Três de Teerã.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que haveria jatos da Força Aérea sobrevoando os céus de Teerã “em um futuro muito próximo”. Aviões de guerra, segundo ele, veriam como alvo “qualquer local e qualquer alvo do regime dos aiatolás”, após o que chamou de um “golpe real” ao programa nuclear iraniano na última sexta-feira 13.

Além disso, após uma salva de centenas de mísseis balísticos e drones contra Tel Aviv e Haifa, o ministro da Defesa israelense, Israel Katz, afirmou que Teerã “vai arder” caso haja mais ataques contra Israel. Ele responsabilizou o líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, pelo destino de Teerã.

“O ditador iraniano está tomando os cidadãos do Irã como reféns, trazendo uma realidade na qual eles, e especialmente os moradores de Teerã, pagarão um alto preço pelos flagrantes danos infligidos aos cidadãos israelenses”, disse Katz. “Se Khamenei continuar a disparar mísseis contra a frente israelense, Teerã vai arder.”

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Civis no fogo cruzado

O conflito começou com um ataque surpresa israelense na última sexta-feira, que mirou, em particular, locais ligados ao programa nuclear iraniano e eliminou o alto escalão do comando militar do país. A República Islâmica continua afirmando que as atividades de enriquecimento de urânio não têm fins militares, embora países ocidentais e a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) afirmem que poderiam ser usadas para fabricar uma bomba atômica.

Desde então, pelo menos 22 israelenses, a maioria civis, morreram nos últimos quatro dias de conflito. Israel, por sua vez, matou ao menos 224 pessoas no Irã, 90% das quais seriam civis, segundo o Ministério da Saúde do país. Mais de 1.400 pessoas ficaram feridas.

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