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Irã lança mísseis contra Israel, em nova escalada do conflito

Sirenes de alerta de ataques aéreos soaram em partes do país e moradores foram instruídos a ficar perto de abrigos

Por Caio Saad Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 1 out 2024, 15h01 - Publicado em 1 out 2024, 13h51

Pouco após alertas dos Estados Unidos sobre a iminência de um ataque, o Irã lançou uma série de mísseis contra Israel nesta terça-feira, 1º, afirmaram autoridades do Exército israelense. Segundo a Guarda Revolucionária do Irã, o ataque é uma retaliação pela morte dos líderes do Hezbollah e do Hamas em bombardeios israelenses no Líbano.

Sirenes de alerta de ataques aéreos soaram em partes do país e moradores foram instruídos a ficar perto de abrigos. As ordens para se abrigar no local foram enviadas para os celulares dos israelenses e anunciadas na televisão nacional. Estações de TV relataram sirenes em partes de Jerusalém, bem como no centro de Israel.

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O porta-voz do Exército israelense, Daniel Hagari, afirmou que o sistema de defesa área do país estava totalmente operacional, detectando e interceptando ameaças. No entanto, “a defesa não é hermética”, alertou.

Tanto Israel quanto os EUA alertaram sobre “consequências severas” de uma eventual ofensiva iraniana contra Israel.

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O Irã é apontado como principal financiador da milícia libanesa Hezbollah e prometeu retaliação após ataques que mataram a liderança do Hezbollah, Hassan Nasrallah, no fim de semana, assim como outras autoridades do alto escalão do grupo. Ele esteve na liderança do Hezbollah desde 1992 e foi o responsável por levar o grupo para a vida política do Líbano.

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Israel lançou os ataques aéreos mais intensos ​​contra o Líbano desde a guerra de 2006, contra o Hezbollah, há duas semanas. Foi o estopim de meses de trocas de disparos, desde o início da guerra em Gaza, em 7 de outubro do ano passado, quando a milícia libanesa iniciou ataques em solidariedade ao povo palestino.

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O desdobramento desta terça-feira se dá pouco depois de o Exército de Israel ordenar que moradores de cerca de 30 vilas fronteiriças no sul do Líbano deixem suas casas, parte de uma operação terrestre “limitada” anunciada na segunda-feira. A população deve seguir para a região ao norte do Rio Awali, a quase 35 quilômetros da fronteira.

Israel vem intensificando seus ataques ao Líbano, tendo matado cerca de 1.000 libaneses, incluindo mulheres e crianças, e vários comandantes do Hezbollah nas últimas duas semanas.

O primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, disse que até 1 milhão de pessoas podem ser deslocadas de suas casas devido ao conflito e reiterou seu apelo por um cessar-fogo. “O governo está fazendo todo o possível dentro de seus recursos limitados para administrar a crise crescente”, disse ele em comentários relatados pelo ministério da informação do país.

O Programa Mundial de Alimentos, da ONU, anunciou que iniciou uma operação de emergência para fornecer assistência alimentar para as pessoas que estão em abrigos em todo o Líbano. “Uma aceleração adicional do conflito neste fim de semana ressaltou a necessidade de uma resposta humanitária imediata”, disse a agência.

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