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Irã nega ter sofrido danos após ataque cibernético dos EUA

Tensão entre os países cresce com envio de mais um navio americano para o Oriente Médio e novas ameaças de Teerã

Por Da Redação
Atualizado em 24 jun 2019, 16h49 - Publicado em 24 jun 2019, 10h00
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  • Donald Trump (esq) e Hassan Rouhani (dir), presidentes dos Estados Unidos e Irã, realizam pronunciamentos após o país americano deixar acordo nuclear - 08/05/2018
    Donald Trump e Hassan Rouhani, presidentes dos Estados Unidos e Irã: Marinha iraniana afirmou que não hesitará em derrubar outros drones americanos que invadirem seu território - 08/05/2018 (Jonathan Ernst/Reuters - Iranian Presidency/AFP)

    O governo do Irã afirmou nesta segunda-feira, 24, que não sofreu nenhum dano após os supostos ciberataques executados pelos Estados Unidos contra os sistemas de defesa de Teerã.

    “A imprensa está perguntando sobre a veracidade dos supostos ciberataques contra o Irã. Tenho que afirmar que estamos lidando há muito tempo com o ciberterrorismo (…) e o unilateralismo dos Estados Unidos”, escreveu o ministro iraniano das Telecomunicações, Mohammad Javad Azari Jahromi, no Twitter.

    “Nenhum de seus ataques teve êxito, embora façam grandes esforços neste sentido”, afirmou. “No ano passado, impedimos não um ataque, mas 33 milhões graças a um novo sistema de defesa”.

    O ministro fez as declarações após a imprensa americana informar no sábado 22 que Washington iniciara ataques virtuais contra sistemas de lançamento de mísseis e uma rede de espionagem do Irã, depois que Teerã destruiu um drone americano.

    O presidente Donald Trump cancelou no último momento bombardeios que havia programado contra o Irã após a destruição do drone de vigilância em 20 de junho, mas autorizou, de maneira secreta, represálias contra os sistemas de defesa iranianos por meios cibernéticos, segundo o jornal The Washington Post e o site Yahoo News

    A imprensa americana afirmou que um dos ciberataques teve como alvo os sistemas que controlam os lançamentos de mísseis e de foguetes. Outro apontou contra uma rede de espionagem iraniana responsável por monitorar a passagem de navios pelo Estreito de Ormuz.

    O Post indicou ainda que os ciberataques, planejados há várias semanas, foram inicialmente propostos pelos militares americanos em resposta aos ataques contra petroleiros no Estreito de Ormuz ocorridos no dia 13 de junho, nos quais Teerã nega qualquer participação.

    A preocupação atual com a capacidade e as intenções do Irã baseia-se em meses de crescente atenção sobre como o Irã poderia usar meios virtuais para retaliar os Estados Unidos pela postura agressiva do governo Trump contra o país. Em abril, o FBI emitiu um alerta para o setor privado alertando que o Irã poderia retaliar em resposta à decisão dos EUA de designar formalmente a Guarda Revolucionária Islâmica como uma organização terrorista.

    Novas ameaças

    O chefe da Marinha iraniana, contra-almirante Hossein Khanzadi, afirmou nesta segunda que Teerã não hesitará em derrubar outros drones americanos que invadirem seu território.

    “De forma confiante, dizemos que nossa resposta esmagadora pode sempre ser repetida e o inimigo sabe disso”, disse Khanzadi, segundo a agência de notícias oficial Tasnim.

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    Ao mesmo tempo, os Estados Unidos informaram que outro navio de sua Marinha foi enviado ao Oriente Médio em meio às tensões crescentes.

    Em comunicado divulgado nesta segunda, a Marinha diz que o navio de assalto USS Boxer, junto com o navio-doca USS John P Murtha e a doca de desembarque USS Harpers Ferry chegaram a região que está atualmente sobre o controle da Quinta Frota americana.

    A frota é responsável pelas forças navais no Golfo Pérsico, Mar Vermelho, Mar da Arábia, e da costa leste da África até o sul do Quênia. A Marinha, contudo, não detalhou a localização exata dos navios.

    (Com AFP)

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