Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Islândia: premiê falta ao trabalho contra desigualdade salarial de gêneros

Katrín Jakobsdóttir se juntou a greve nesta terça-feira, 24, e pediu para outras mulheres fazerem o mesmo pelo seu direito a salários iguais aos dos homens

Por Da Redação
24 out 2023, 11h51

A primeira-ministra da Islândia, Katrín Jakobsdóttir, se juntou a dezenas de milhares de mulheres em uma greve contra a desigualdade salarial entre homens e mulheres no país. As grevistas, inclusive a premiê, faltaram ao trabalho nesta terça-feira, 24.

“Não trabalharei hoje, e espero que todas as mulheres [no gabinete] também o façam”, disse Jakobsdóttir, afirmando que o governo está trabalhando em uma análise sobre como as profissões dominadas por mulheres são vistas pela sociedade em comparação com os campos tradicionalmente dominados por homens.

O “kvennafrí”, ou dia de folga das mulheres, foi convocado em protesto contra salários mais baixos para as mulheres e a violência de gênero. A paralisação marcou a primeira greve feminina de um dia inteiro na Islândia desde 1975.

Militantes dos direitos das mulheres encorajaram-nas a evitar qualquer trabalho, remunerado ou não, incluindo tarefas domésticas. Setores do país dominados pelo público feminino, como saúde e educação, foram especialmente afetados pela manifestação.

+ Sem selfie: Islândia alerta turistas a não visitarem vulcão em erupção

Algumas creches e escolas foram fechadas, enquanto as que permanecem abertas oferecem serviços reduzidos. Museus, bibliotecas municipais e zoológicos também tiveram o funcionamento afetado.

Continua após a publicidade

De acordo com o Sindicato dos Professores da Islândia, as mulheres constituem a maioria dos professores em todos os níveis do sistema educativo, incluindo 94% dos professores de jardim de infância. Cerca de 80% dos funcionários do Hospital Universitário Nacional da Islândia, o maior do país, são mulheres.

+ Islândia suspende polêmico evento anual de caça de baleias

A Islândia foi classificada como o melhor país do mundo em igualdade de gênero pelo Fórum Econômico Mundial (FEM) durante 14 anos consecutivos com uma pontuação global de 91,2%. Porém, especialistas afirmam que o país não é um “paraíso da igualdade”.

“Ainda existem disparidades de gênero e uma necessidade urgente de ação”, disse Freyja Steingrimsdottir, uma das organizadoras da greve.

Esse protesto em favor das mulheres não é inédito na Islândia. Considerado “o primeiro passo para a emancipação das mulheres”, em 1975, cerca de 90% da força de trabalho feminina do país entrou em greve para demonstrar sua importância para a economia. O protesto levou o parlamento do país a aprovar uma lei de igualdade salarial no ano seguinte.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.