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Israel admite erro e vai afastar comandante por morte de paramédicos em Gaza

Episódio gerou clamores por investigação de crime de guerra ao redor do mundo

Por Luiz Paulo Souza Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 20 abr 2025, 14h28 - Publicado em 20 abr 2025, 14h19

A Força de Defesa de Israel admitiu, neste domingo, 20, que “falhas profissionais e violações de ordens” foram a causa do ataque que culminou na morte de oito paramédicos, seis trabalhadores da defesa civil e um membro das Nações Unidas em março. O comandante da brigada responsável pelo tiroteio será afastado. 

De acordo com o relatório, a investigação conduzida pela força “identificou várias falhas profissionais, violações de ordens e uma falha em relatar completamente o incidente” no ataque ocorrido no último dia 23 de março. Além do comandante da brigada, outro militar que atuava ao sul do local onde o tiroteio ocorreu também será responsabilizado. O documento não recomenda qualquer ação criminal contra os militares e diz que o incidente não viola o código de ética da Força de Defesa de Israel. 

O assassinato gerou revolta após os corpos dos 15 profissionais serem encontrados em uma vala coletiva dias após o ataque, provocando clamores de investigações por crimes de guerra.

Na época, os militares alegaram que as luzes de emergência da ambulância não estavam acesas, mas vídeos que vieram à tona momentos depois revelaram que o equipamento estava, sim, funcionando. Avaliações de legistas dão conta de que tiros foram disparados a curta distância e de que os indivíduos foram mortos “um a um”.

De acordo com os militares, o ataque a ambulância do Crescente Vermelho teria sido causado por um “desentendimento operacional” e pela “má visibilidade noturna”. Já o tiroteio contra o veículo das Nações Unidas, cerca de 15 minutos depois, teria sido resultado de uma violação de ordens. 

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O relatório nega que houve “fogo indiscriminado” e mantém a posição de que seis dos mortos eram militantes do Hamas. De acordo com a força, os militantes islâmicos têm utilizado ambulâncias para o transportes de equipamentos e pessoal e que os militares estavam alertas para esse perigo. 

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