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Israel diz que manterá ‘controle da segurança’ em Gaza após fim da guerra

Ministro da Defesa adianta que seus soldados terão 'total liberdade de ação' sobre o território; questão sobre governança do enclave permanece em aberto

Por Redação 17 dez 2024, 08h48

O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, declarou nesta terça-feira, 17, que as forças de seu país serão livres para atuar na Faixa de Gaza mesmo após o fim da guerra. Críticos alertam que uma medida como essa pode caracterizar uma ocupação ilegal, do mesmo tipo que costuma ser denunciado na Cisjordânia, outro território palestino.

Em uma publicação no X, antigo Twitter, Katz sublinhou que as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) manterão o “controle da segurança” sobre o devastado enclave e que seus soldados terão “total liberdade de ação” sobre o território.

“Depois de derrotarmos o poder militar e governamental do Hamas em Gaza, Israel terá controle de segurança sobre Gaza com total liberdade de ação, assim como fez na Judeia e Samaria”, disse ele, usando os termos israelenses para a Cisjordânia ocupada.

Ele completou, fazendo referência ao status quo anterior ao início do conflito: “Não permitiremos (a existência de) nenhuma organização terrorista contra comunidades israelenses e cidadãos israelenses de Gaza. Não permitiremos um retorno à realidade de antes de 7 de outubro.”

O “day after”

A pergunta de quem vai governar a Faixa de Gaza no pós-guerra continua sem resposta, um ano após o ataque liderado pelo Hamas em 7 de outubro, no qual cerca de 1.200 israelenses foram mortos e 250 foram feitos reféns.

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O antecessor de Katz, Yoav Gallant, que foi demitido em novembro, se opôs a qualquer controle israelense prolongado do enclave palestino, de onde Israel retirou unidades militares e colonos judeus em 2005, após décadas de governo direto. O Hamas assumiu o controle total de Gaza em 2007, após vencer uma eleição contra a Autoridade Palestina (que lidera uma gestão parcial da Cisjordânia).

Em maio, então como ministro da Defesa, Gallant disse que “não concordaria com o estabelecimento de uma administração militar israelense em Gaza”.

“Israel não deve ter controle civil sobre a Faixa de Gaza”, disse ele na época, instando o primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu, a elaborar um plano pós-guerra para o território.

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