Israel diz que matou chefe de grupo radical na Faixa de Gaza
De acordo com os militares israelenses, ataque aéreo em Rafah também teria conseguido destruir infraestruturas terroristas
No 13º dia de guerra, as Forças de Defesa de Israel afirmaram, nesta quinta-feira, 19, ter matado Rafat Harb Hussein Abu Hilal, chefe da ala militar do grupo radical Comitês de Resistência Popular de Gaza, e de Jamila al-Shanti, viúva do cofundador do Hamas, Abdel Aziz al-Rantisi. Segundo os israelenses, eles morreram após um ataque aéreo feito com caças em Rafah, no sul da Faixa de Gaza.
“As Forças de Defesa de Israel destruíram infraestruturas terroristas na Faixa de Gaza e mataram agentes terroristas, incluindo membros seniores de diferentes organizações terroristas”, afirmou a FDI em comunicado. Em 2021, Al-Shanti se tornou a primeira mulher eleita para o gabinete político do grupo terrorista. O ex-esposo morreu em 2004 após um ataque aéreo israelense.
Já os Comitês de Resistência Popular são o terceiro maior grupo extremista da Faixa de Gaza, atrás do Hamas e da Jihad Islãmica. Além de assassinar os dois, Israel afirmou também ter conseguido destruir túneis, bases de inteligência, postos de lançamento de mísseis e centros de comando terroristas. Ao todo, mais de 40 pessoas morreram e ao menos 21 ficaram feridas após os bombardeios de Israel no sul de Gaza.