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Israel sofre maior ataque desde início da guerra e promete resposta ao Líbano

Grupo libanês Hezbollah foi acusado de autoria do atentado e nega envolvimento com os foguetes

Por Diego Gimenes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 27 jul 2024, 19h39

Uma série de foguetes disparados para as Colinas de Golã, na cidade de Majdal Shams, no território de Israel, matou 11 pessoas e deixou outras 34 feridas. Este foi considerado o maior ataque contra civis no país desde 7 de outubro do ano passado — quando a guerra entre Israel e o grupo Hamas começou. As vítimas tinham entre 10 e 20 anos e estavam em um campo de futebol quando foram atingidas pelos foguetes. A cidade fica localizada na fronteira de Israel com o Líbano e a Síria.

O exército israelense responsabilizou o grupo libanês Hezbollah pelos ataques e prometeu uma forte resposta nos próximos dias.  “Vamos nos preparar para responder ao Hezbollah, vamos completar nossas avaliações e vamos agir”, disse o contra-almirante Daniel Hagar, porta-voz do Exército, em entrevista coletiva. Um comunicado emitido pelo gabinete do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu afirmou que Israel não deixará “este ataque mortal sem resposta” e que o Hezbollah “pagará um alto preço, um preço que nunca pagou antes”.

O Hezbollah negou as acusações e Mohammad Afif, alto representante do grupo na comunicação social, confirmou a informação à agência Reuters. O governo do Líbano também condenou os ataques contra civis e pediu o “fim das hostilidades em todas as frentes”.

O ataque também foi repercutido nos Estados Unidos. A Casa Branca emitiu um comunicado em que condenou o ataque. “Nosso apoio à segurança de Israel é firme e inabalável contra todos os grupos terroristas apoiados pelo Irã, incluindo o Hezbollah libanês”, diz. Já Josep Borrell, chefe da diplomacia da União Europeia, pediu uma investigação internacional independente. “É necessária uma investigação internacional independente sobre este incidente inaceitável. Instamos todas as partes a mostrarem a maior prudência e a evitarem uma nova escalada”, afirmou em comunicado.

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