Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

Itália aprova em referendo redução do número de parlamentares

Número de deputados e senadores, segundo maior da Europa, passará de 945 para 600 na próxima legislatura

Por Da Redação 21 set 2020, 13h08

Em um resultado histórico, a Itália aprovou nesta segunda-feira, 21, a redução do número de Parlamentares do país, em uma reforma que reduzirá em um terço as cadeiras no Congresso. 

O “sim” venceu com entre 60 e 64% dos votos, contra 36-40% para o “não”, segundo pesquisa de boca de urna realizada pela emissora pública RAI. O número de deputados e senadores passará de 945 para 600 na próxima legislatura, promessa eleitoral do Movimento 5 Estrelas. 

Atualmente, a Itália tem o segundo maior Parlamento da Europa, atrás do Reino Unido (cerca de 1.400) e à frente da Franca (925). 

Aprovada pelo Legislativo no ano passado, a medida passará a valer já no próximo pleito nacional, em 2023, caso o resultado desta segunda se confirme. Antes disso, no entanto, caberá ao Parlamento realizar alterações no sistema eleitoral. 

A redução é uma das principais bandeiras do Movimento 5 Estrelas em seus avanços contra a “casta política”. Críticos, no entanto, argumentam que a medida não passa de  uma tática populista, já que apenas uma reforma constitucional seria capaz de resolver os problemas do “bicameralismo paritário”. Dentro do sistema, a Câmara e o Senado têm concepções semelhantes e quase as mesmas funções.

Continua após a publicidade

A notícia é um alívio para o governo liderado por Giuseppe Conte, que espera resistir nas eleições realizadas no domingo e nesta segunda-feira em seis regiões. A Itália é governada por uma coalizão formada há um ano entre o antissistema Movimento 5 Estrelas e o Partido Democrata. Os partidos de centro-direita e a extrema direita formaram uma frente comum com candidatos únicos para tentar conquistar regiões governadas pela esquerda, que tiveram bons resultados na Toscana e Apúlia, segundo pesquisa boca de urna feita pela emissora Sky TG 24. 

Das seis regiões, quatro são controladas pela esquerda (Toscana, Campânia, Apúlia e Marche) e duas pela direita (Ligúria e Veneto). 

O candidato da esquerda para governar a Toscana, na região central do país, Eugenio Giani, recebeu entre 41 e 45% dos votos, contra 38-42% para Susanna Ceccardi, candidata da Liga, de extrema direita, de Matteo Salvini. A margem de erro é de 3,1%. 

Continua após a publicidade

A extrema direita italiana espera tomar a Toscana, reduto histórico da esquerda, cuja perda afetaria a credibilidade do governo. Na Apúlia, Raffaele Fitto, eurodeputado do partido de direita Irmãos da Itália, que foi presidente da região quinze anos atrás, também aparece empatado com o atual presidente de esquerda Michele Emiliano, de acordo com pesquisas de boca de urna.

Mais de 54% dos italianos participaram no domingo e nesta segunda das primeiras eleições realizadas desde o início da pandemia de coronavírus. A votação começou na manhã de domingo e terminou no início da tarde desta segunda-feira, no horário local. Por conta da pandemia de Covid-19, eleitores tiveram que passar por um rígido protocolo de segurança.

A Toscana é a mais cobiçada, tanto pelo presidente da Liga, da extrema direita, Matteo Salvini, quanto pelo ex-chefe do governo Matteo Renzi, do Partido Democrata, que há um ano tenta renascer politicamente com sua formação, Itália Viva. 

(Com AFP)

Publicidade

Imagem do bloco

4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

Vejinhas Conteúdo para assinantes

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.