Jornalista é morta por atirador em distúrbio na Irlanda do Norte
Assassinato de Lyra McKee, de 29 anos, é investigado pela polícia, que suspeita de ação do grupo Novo IRA
A jornalista Lyra McKee, de 29 anos, foi morta na noite de quinta-feira 18 na Irlanda do Norte, em um incidente que a polícia local está tratando hoje como “ato de terrorismo” de dissidentes republicanos. McKee foi morta a tiros durante uma série de distúrbios.
O inspetor chefe adjunto da polícia da Irlanda do Norte, Mark Hamilton, afirmou à imprensa ser “provável que o Novo IRA esteja por trás” da morte. Ele se referiu a uma dissidência do grupo terrorista, que entregou suas armas em 2005, oito anos depois de ter firmado um cessar-fogo.
O asssassinato aconteceu durante uma noite de violênciana área de Creggan, na cidade de Derry. Durante os distúrbios, coqueteis molotov foram jogados contra veículos policiais. Hamilton relatou que, por volta das 23h 20h em Brasília), “um atirador apareceu (nessa região) e começou a disparar contra a polícia”.
“Lyra McKee, uma jovem de 29 anos, ficou ferida. Ela foi retirada da área em um carro policial e levada ao hospital Altnagelvin. Mas, infelizmente, morreu.”
Outra repórter que estava na área, Leoa O’Neill, declarou ter visto quando um atirador “apareceu em uma esquina e começou a disparar de maneira indiscriminada contra as patrulhas policiais”. O’Neill acrescentou que, nesse lugar, “havia várias famílias, que saíram para a rua a fim de ver o que estava acontecendo”.
A ministra britânica para a Irlanda do Norte, Kaen Bradley, se mostrou hoje “profundamente em choque e entristecida” com os eventos.
(Com EFE)