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Juiz dos EUA define acusação de homicídio culposo no caso George Floyd

O réu principal é o ex-policial Derek Chauvin e outros três policiais foram cúmplices; terminada esta fase no tribunal, caso será apresentado a um júri

Por Da Redação
Atualizado em 22 out 2020, 15h01 - Publicado em 22 out 2020, 14h55
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  • O juiz Peter Cahill, do estado de Minnesota, nos Estados Unidos, anunciou nesta quinta-feira, 22, que manterá oito das nove acusações contra os policiais envolvidos no assassinato de George Floyd. O principal crime teria sido cometido por Derek Chauvin, indiciado por homicídio culposo e homicídio não-premeditado, enquanto os três outros réus foram imputados por cumplicidade com o ato.

    Cahill, no entanto, retirou a acusação de “homicídio de terceiro grau”, crime que, nos Estados Unidos, é mais leve que o homicídio culposo. Segundo o juiz, esse crime só pode ser sustentado em situações em que “as ações do réu foram eminentemente perigosas para outras pessoas, e não especificamente dirigidas à pessoa que morreu”.

    As evidências mostram que as ações de Chauvin não foram “eminentemente perigosas” para qualquer pessoa além de Floyd, disse Cahill.

    O procurador-geral de Minnesota, Keith Ellison, encarregado do processo, disse que a decisão é “um passo em direção à justiça para George Floyd, sua família, nossa comunidade e Minnesota”. Agora, o caso deverá ser apresentado a um júri, que deve decidir se o estado de Minnesota provou a culpa dos ex-policiais.

    Chauvin responde em liberdade, após pagar uma fiança no valor de 1 milhão de dólares (mais de 5,5 milhões de reais) no início deste mês, sob condições de que não volte a trabalhar na área de segurança pública, abdique das licenças para usar armas de fogo e mantenha-se longe da família de Floyd. Se condenado, pode ser sentenciado a até 40 anos de prisão.

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    Ele foi demitido das forças policiais após a viralização de um vídeo de sua abordagem a George Floyd no dia 25 de maio deste ano, sob suspeita de ter usado uma nota falsificada de 20 dólares. O ex-policial ajoelhou no pescoço do civil por quase oito minutos, enquanto o afro-americano dizia sucessivamente que não conseguia respirar. O incidente gerou uma onda de protestos nos Estados Unidos e muitos outros países, inclusive no Brasil, contra o racismo e a violência policial.

    Os outros três agentes presentes na abordagem, Tou Thao, Thomas Lane e J. Alexander Kueng, foram acusados ​​de auxiliar e de ser cúmplices de homicídio culposo e de homicídio não-premeditado. Na decisão emitida nesta quarta-feira, Cahill também negou os pedidos para retirar as acusações contra os réus.

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