Uma exposição de arte inédita apresentou uma nova leva de pinturas do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, como parte das celebrações dos 70 anos do armistício que levou ao fim da Guerra da Coreia.
Pelo menos oito novas pinturas mostram Kim durante várias inspeções e atividades relatadas publicamente no passado, como cavalgar um cavalo branco e ficar no pico do “sagrado” Monte Paektu, visitar os luxuosos apartamentos de Kyongru-dong e visitar a Academia Revolucionária de Mangyongdae. Uma pintura também mostra o ditador parado ao lado de seu carro, uma nova versão de uma pintura semelhante exibida em exposições de arte anteriores que mostravam apenas o veículo, e não Kim, o que implica que ele ainda não havia aprovado representações de si mesmo.
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Outras novas pinturas retratam testes recentes de mísseis norte-coreanos, como um dos mísseis balísticos intercontinentais (ICBM) de combustível sólido Hwasong-18 e o desfile militar de 8 de fevereiro.
Os organizadores colocaram uma grande pintura a óleo do líder, chamada “Camarada Kim Jong-un, o ilustre comandante do Monte Paektu”, na entrada da exposição de arte nacional.
A aprovação das pinturas pode indicar uma mudança na estratégia de propaganda para elevar Kim sobre seus predecessores e colocar imagens do líder em mais situações. O movimento parece fazer parte de uma estratégia de propaganda mais ampla, já que Kim emergiu da sombra de seu pai e avô e promoveu uma adoração mais direta a si mesmo.
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Em um reportagem sobre a exposição na última terça-feira, a agência de notícias estatal da Coreia do Norte, a KCNA, afirmou que as pinturas mostram que Kim Jong-un “conseguiu uma vitória após a outra no confronto contra o imperialismo e os EUA”.