Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Kremlin nega estar por trás da ‘Síndrome de Havana’ que adoeceu diplomatas

Mal-estar de funcionários da embaixada dos EUA na capital cubana foi atribuído a operação com 'armas não letais' à inteligência russa, segundo 'Insider'

Por Da Redação
Atualizado em 8 Maio 2024, 13h38 - Publicado em 1 abr 2024, 09h31

Depois de uma investigação jornalística acusar a agência de inteligência militar russa de estar por trás da misteriosa “Síndrome de Havana“, que tem afetado diplomatas e espiões dos Estados Unidos em todo o mundo, o Kremlin negou todas as alegações nesta segunda-feira, dia 1º, chamando-as de “infundadas” e “sem evidências”.

A investigação

Na madrugada de segunda-feira, o Insider, um portal de notícias investigativo com foco na Rússia e com sede em Riga, capital da Letônia, informou que membros de um braço da Diretoria Principal de Inteligência da Rússia (GRU), conhecida como Unidade 29155, haviam sido posicionados nos locais onde ocorreram incidentes de saúde envolvendo funcionários do governo americano.

A reportagem do Insider, que durou um ano, em colaboração com o programa jornalístico 60 Minutes, da emissora americana CBS News, e o jornal alemão Der Spiegel, também informou que altos funcionários da Unidade 29155 receberam recompensas e promoções por trabalhos relacionados ao desenvolvimento de “armas ultrassônicas não letais”.

O Insider acrescentou que o uso da doença como arma ocorreu pela primeira vez em 2014, em Frankfurt, na Alemanha, “quando um funcionário do governo dos Estados Unidos no consulado local foi nocauteado por algo semelhante a um forte feixe de energia”.

“Acusações infundadas”

Em resposta, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou nesta segunda-feira que, além da imprensa “exagerar” quando se trata da suposta “Síndrome de Havana”, as acusações contra o governo russo eram “infundadas”.

Continua após a publicidade

“Este não é um tema novo; durante muitos anos o a chamada ‘Síndrome de Havana’ foi exagerada na imprensa, e desde o início esteve ligada a acusações contra o governo russo”, disse Peskov disse a repórteres quando questionado sobre a reportagem do Insider.

“Mas ninguém jamais publicou ou expressou qualquer evidência convincente dessas acusações infundadas em lugar nenhum”, completou. “Portanto, tudo isso nada mais é do que acusações infundadas e infundadas da mídia”.

O que é a “Síndrome de Havana”?

Em 2016, vários funcionários da embaixada dos Estados Unidos na capital cubana, Havana, relataram terem ficado doentes, com sintomas que incluíam enxaquecas, náuseas, lapsos de memória e tonturas. Desde então, uma série de outros diplomatas e espiões americanos afirmaram terem sofrido da mesma enfermidade.

Para lidar com o problema, em 2021, o Congresso dos Estados Unidos aprovou a Lei de Havana, autorizando o Departamento de Estado, a CIA e outras agências governamentais a fornecerem pagamentos a funcionários e suas famílias afetadas pela doença misteriosa. No entanto, uma investigação da inteligência americana, cujas conclusões foram divulgadas no ano passado, concluiu que era “muito improvável” que um adversário estrangeiro fosse responsável pela doença.

Publicidade

Imagem do bloco
Continua após publicidade

4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

Continua após publicidade

Vejinhas Conteúdo para assinantes

Continua após publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.