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Constituinte de Maduro é repudiada pela comunidade internacional

Colômbia, Canadá, Argentina, Panamá e Peru já anunciaram que não vão reconhecer a votação na Venezuela

Por Da redação
Atualizado em 30 jul 2017, 22h31 - Publicado em 30 jul 2017, 21h15
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  • Colômbia, Costa RicaCanadá, ArgentinaPanamá e Peru anunciaram que não vão reconhecer a Constituinte de Maduro. Já o Brasil divulgou uma nota na qual lamenta a decisão do governo venezuelano de ter seguido adiante com os planos de realizar a votação, rejeitada pela maioria dos cidadãos.

    No comunicado, o governo brasileiro diz que a convocação das eleições é uma confirmação da “ruptura da ordem constitucional” na Venezuela.

    As autoridades brasileiras também manifestam “grave preocupação” com a situação na Venezuela e “repúdio à violenta repressão” por parte das forças oficias do país vizinho. O Itamaraty lamentou que Maduro tenha rejeitado os pleitos da comunidade internacional pelo cancelamento da convocação de uma Constituinte. “A iniciativa do governo de Nicolás Maduro viola o direito ao sufrágio universal, desrespeita o princípio da soberania popular e confirma a ruptura da ordem constitucional na Venezuela”, diz a nota.

    “A Venezuela dispõe de uma Assembleia Nacional legitimamente eleita. Empossada, a nova Assembleia Constituinte formaria uma ordem constitucional paralela, não reconhecida pela população, agravando ainda mais o impasse institucional que paralisa a Venezuela”, acrescentou o Itamaraty.

    “O governo brasileiro condena o cerceamento do direito constitucional à livre manifestação e repudia a violenta repressão por parte das forças do Estado e de grupos paramilitares, como a que aconteceu ao longo do dia de hoje”, disse o Itamaraty.

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    Diante da gravidade do momento histórico, o Brasil fez um apelo às autoridades venezuelanas para que se disponham ao diálogo com a sociedade de seu próprio país, para pavimentar o caminho que conduza a uma transição política pacífica e para restaurar a ordem democrática, a independência dos poderes e o respeito aos direitos humanos.

    Leopoldo López pede ao mundo que rejeite Constituinte

    Em prisão domiciliar, o líder opositor venezuelano Leopoldo López fez um apelo à comunidade internacional neste domingo, 30, para que não reconheça a Assembleia Constituinte convocada pelo presidente Nicolás Maduro.

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    Em mensagens divulgadas no Twitter, López pediu aos “democratas do mundo” que não deem legitimidade à Constituinte – “assim como fez o povo venezuelano”. Ele também denunciou uma “brutal repressão” das forças de segurança contra manifestantes da oposição.

    “Alertamos a comunidade internacional sobre a repressão brutal e sobre o assassinato de venezuelanos em protestos pacíficos (…). Hoje acontece a maior fraude da nossa história: ilegítima, inconstitucional, eleitoralmente viciada e em meio a uma repressão brutal”, denunciou.

     

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