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Líder de oposição venezuelano Ledezma volta à prisão domiciliar

Ledezma foi aprisionado após ser acusado de desestabilizar o governo do ditador Maduro

Por Reuters 4 ago 2017, 10h32
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  • O líder opositor venezuelano Antonio Ledezma voltou para casa para cumprir prisão domiciliar na madrugada desta sexta-feira, 04. Ele foi trazido pelo serviço de inteligência, disse a esposa do político por meio do Twitter.

    Ledezma e o outro líder da oposição Leopoldo López, que parte da comunidade internacional descreve como presos políticos, foram aprisionados após serem acusados de desestabilizar o governo do ditador venezuelano, Nicolás Maduro.

    “Vários minutos atrás, Antonio foi devolvido inesperadamente pelo Sebin (serviço de inteligência) para nossa casa”, escreveu sua esposa, Mitzy Capriles de Ledezma, no Twitter.

    “Nós agradecemos ao povo da Venezuela e à comunidade internacional por sua preocupação e solidariedade”.

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    Os dois homens haviam convocado protestos de terça-feira contra a criação da Assembleia Constituinte, que líderes da oposição e governos por todo o mundo têm descrito como um ataque contra liberdades básicas na Venezuela.

    Ainda não há informações sobre o paradeiro de López.

    Vai e volta

    Na madrugada de terça-feira, 01, tanto Ledezma quanto López foram levados de suas casas pela polícia para um local não informado.

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    Na ocasião, vários representantes da coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) divulgaram no Twitter um vídeo que mostra Ledezma sendo retirado de sua residência, onde estava preso desde 2015, por funcionários do Sebin.

    López cumpria prisão domiciliar desde 8 de julho.

    Ledezma foi detido em fevereiro de 2015 acusado de conspiração e formação de quadrilha e, após dois meses na prisão militar de Ramo Verde, recebeu uma medida cautelar e, por motivos de saúde, passou a cumprir a pena em sua residência. Quase dois anos e meio após sua detenção, Ledezma ainda não foi condenado.

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    López, por sua vez, passou mais de três anos na mesma prisão e seus advogados denunciaram que ele foi torturado em várias ocasiões.

    (Com Reuters)

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