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Linha-dura do Kremlin acusa Trump de ‘ato de guerra’ após sanções contra Rússia

Na véspera, republicano cancelou planos de se reunir com Vladimir Putin, enquanto secretário do Tesouro dos EUA anunciou sanções a empresas de petróleo

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 23 out 2025, 09h53

Uma alta autoridade do Kremlin acusou nesta quinta-feira, 23, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de lançar um “ato de guerra” contra a Rússia através de novas sanções ao país. Na véspera, o republicano cancelou os planos de se reunir com o presidente russo, Vladimir Putin, na Hungria, enquanto o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, anunciou sanções às duas maiores companhias de petróleo de Moscou, Rosneft e Lukoil, diante à “recusa do presidente Putin em encerrar esta guerra sem sentido”.

“Se algum dos muitos comentaristas ainda tinha ilusões — aqui está. Os EUA são nossos inimigos, e seu ‘pacificador’ tagarela agora está a caminho da guerra com a Rússia”, escreveu Dmitry Medvedev, vice-presidente de Putin no Conselho de Segurança do Kremlin e ex-presidente, no Telegram.

Medvedev, conhecido por bravatas e por seguir linha-dura, comparou as estratégias de Trump e do seu antecessor, Joe Biden: “Sim, ele nem sempre luta ativamente ao lado da Kiev banderista, mas este conflito agora é dele, não do senil Biden!”, disse. O uso de “banderista” faz referência ao nacionalista ucraniano antissoviético da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), Stepan Bandera, que se aliou à Alemanha Nazista. Em campanha, Trump culpou Biden pelo conflito e prometeu encerrá-la em “24 horas” caso retornasse à Casa Branca, mas falhou.

“É claro que dirão que ele não poderia ter agido de outra forma, que foi pressionado no Congresso, etc.”, continuou ele. “Isso não muda o ponto principal: as decisões tomadas são um ato de guerra contra a Rússia. E agora Trump se aliou totalmente à Europa insana.”

+ Trump cancela reunião com Putin e sanciona empresas russas de petróleo

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Encontro com Zelensky

Rosneft já era sancionada pela União Europeia (UE), ao passo que o Reino Unido sancionou as duas empresas na semana passada. A decisão dos EUA de seguir os passos do governo britânico ocorre poucos dias após uma reunião entre Trump e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, na Casa Branca. Embora tenha hesitado em enviar misseis Tomahawk aos ucranianos, um desejo de Zelensky, o republicano adotou um tom mais amigável com o ucraniano em relação ao encontro em fevereiro, marcado por um caloroso bate-boca.

No encontro, Trump afirmou que Zelensky e Putin tem uma “rixa” e “não se gostam”. Questionado sobre qual dos lados do conflito negociava melhor para o fim do conflito, ele destacou que “ambos estão fazendo um ótimo trabalho”. O presidente americano também pareceu descartar uma trilateral, mas acabou por deixar a ideia em aberto: “Queremos que todos se sintam confortáveis. Então, de uma forma ou de outra, estaremos envolvidos em grupos de três, mas pode ser que sejam separados”, disse.

“Bem, vamos ver o que acontece. Quer dizer, sabe de uma coisa? Acho que ele vai. Acho que o presidente Putin quer acabar com a guerra, ou eu não estaria falando assim”, pontuou Trump.

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Em determinado momento, ele passou a se lamentar por não ter sido o vencedor do Nobel da Paz, concedido à líder da oposição da Venezuela, María Corina Machado. Ele se definiu como “o presidente mediador” e disse que adorava “resolver guerras”. O chefe da Casa Branca salientou que estava lidando com uma “situação nada fácil”, em referência à guerra na Ucrânia, explicando: “É muito mais fácil quando as pessoas se entendem, quando se unem, quando gostam umas das outras”. Depois, voltou a elogiar os seus próprios feitos.

“Este é o número nove. Certo, este será o número nove para mim. Já resolvi oito, incluindo o Oriente Médio… Não ganhei um Prêmio Nobel… então não me importo com essas coisas. Só me importo em salvar vidas. Mas este será o número nove”, apontou.

Trump foi, então, questionado se estava preocupado com a ideia de Putin estar tentando enganá-lo para conseguir mais tempo. Ele respondeu que “sim”, mas ponderou: “Fui enganado a vida toda pelos melhores, e me saí muito bem, então é possível, sim, pouco tempo. Tudo bem. Mas acho que sou muito bom nisso”

 

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