Lula mantém tradição e veste ‘gravata da sorte’ na Assembleia Geral da ONU
'Gravata da pátria amada' acompanha o presidente desde 2008 em agendas internacionais

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva manteve a tradição nesta terça-feira, 23, ao vestir a chamada “gravata da pátria amada” durante seu discurso de abertura da Assembleia Geral da ONU, em Nova York.
O acessório azul-marinho, com listras verde, amarelo e branco, acompanha Lula desde 2008, quando foi usado pela primeira vez nos Jogos Olímpicos de Pequim. Desde então, a peça se tornou um símbolo de sua imagem no exterior e um amuleto em ocasiões de destaque. O próprio petista já declarou que escolhe a gravata para grandes eventos, apelidando-a de “gravata da sorte”.
Em 2009, por exemplo, ela esteve presente na decisão em Copenhague que consagrou o Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas de 2016. No mesmo ano, ele voltou a usá-la na COP15, também na capital da Dinamarca, quando discursou sobre os avanços do Brasil no combate às emissões de gases do efeito estufa e cobrou maior compromisso das potências globais com a agenda climática.
A gravata também esteve com o brasileiro em alguns encontros bilaterais, como a reunião recente com o presidente chinês Xi Jinping, e em momentos de grande exposição midiática. Em 2022, quando reassumiu a Presidência, Lula foi capa da revista Time usando o adereço, retratado como “o mais popular de todos os presidentes brasileiros”.
O acessório, no entanto, não esteve apenas em momentos positivos: Lula também o usou durante depoimentos da Lava Jato ao então juiz Sergio Moro, em 2016 e 2017. Agora, retorna ao palco global no 80º encontro da ONU, que reúne mais de 150 líderes internacionais.