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Macron diz que guerra na Ucrânia já é ‘conflito mundial’ e Europa deve se preparar contra Rússia

Presidente francês falou à nação pouco depois de suspensão de auxílio militar dos EUA a Kiev

Por Caio Saad Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 5 mar 2025, 19h33 - Publicado em 5 mar 2025, 18h12

Forças militares de países europeus podem ser enviadas à Ucrânia se um acordo de paz for assinado para garantir que a Rússia não volte a invadir o país vizinho, disse o presidente francês, Emmanuel Macron, em discurso à nação nesta quarta-feira, 5.

“Eles não vão lutar hoje, eles não vão lutar na linha de frente, mas eles estariam lá quando um acordo de paz fosse assinado, para garantir que ele fosse totalmente respeitado”, disse Macron, acrescentando que chefes de Gabinete europeus se reuniriam em Paris na próxima semana para discutir como apoiar a Ucrânia após um eventual acordo de paz.

Em discurso, Macron alertou que a Rússia “já transformou o conflito ucraniano em um conflito mundial” ao violar “nossas fronteiras para assassinar opositores”, “manipular eleições na Romênia e na Moldávia”, organizar “ataques digitais contra nossos hospitais” e tentar manipular “nossas opiniões com mentiras difundidas nas redes sociais”.

A “ameaça russa está aqui”, segundo o presidente francês, e “seria uma loucura permanecer como espectador”.

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A declaração de Macron se dá poucos dias depois de uma vexatória reunião na semana passada entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. Após um bate-boca televisionado, Washington decidiu suspender o auxílio militar a Kiev para pressionar por um acordo de paz com Moscou.

Nesta segunda-feira, Macron já havia dito França e o Reino Unido estão propondo uma trégua parcial de um mês entre a Rússia e a Ucrânia, cobrindo ataques aéreos, marítimos e contra infraestruturas de energia. Um eventual acordo, no entanto, não incluiria combates terrestres. As bases do possível acordo já foram aceitas pela Ucrânia e Zelensky disse que iniciaria negociações sobre uma “paz duradoura” sob a “liderança” de Donald Trump, com quem disse querer “consertar as coisas”.

Desde o início da guerra, em fevereiro de 2022, o governo americano gastou cerca de 183 bilhões de dólares em apoio aos ucranianos, segundo o Pentágono — outras estimativas, como do think tank alemão Kiel Institute, calculam que o valor gira em torno de 120 bilhões de dólares, enquanto o próprio Trump alega que mais de 350 bilhões foram gastos com a guerra durante a presidência de Joe Biden.

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Em contrapartida, líderes europeus estão correndo para aumentar seus próprios gastos militares e fornecer suporte alternativo para Kiev, incluindo o plano para enviar tropas para apoiar qualquer cessar-fogo, embora digam que ainda precisam de alguma forma de apoio dos EUA.

Enquanto as nações europeias podem ser capazes de substituir os carregamentos de artilharia dos EUA, as armas mais avançadas usadas por Kiev vêm dos Estados Unidos, incluindo os mísseis ATACMS de longo alcance, que permitiram que a Ucrânia atacasse áreas dentro do território russo.

Suspender o envio de armas à Ucrânia tornou a paz “mais distante, porque só fortalece a mão do agressor no terreno, que é a Rússia”, disse o ministro francês para a Europa, Benjamin Haddad.

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