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Macron e Merkel pedem a Putin que apoie trégua na Síria

Rússia vetou na ONU o texto que buscava estabelecer cessar-fogo na região rebelde síria de Guta Oriental

Por Da redação
23 fev 2018, 16h29
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  • Ataque do governo em reduto rebelde na Síria
    Homem resgata uma criança ferida após ataque aéreo das forças do governo sírio no reduto rebelde de Hamouria, na região sitiada de Ghouta Oriental nos arredores da capital, Damasco - 21/02/2018 (Abdulmonam Eassa/AFP)

    O Conselho de Segurança da ONU continua lutando para chegar a um acordo para uma trégua de 30 dias na Síria, depois de uma série de impasses entre os autores da proposta e a diplomacia russa.

    Nesta sexta-feira, o presidente da França, Emmanuel Macron, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, escreveram para o presidente da Rússia, Vladimir Putin, para pedir-lhe que apoie a trégua.

    A carta foi divulgada pouco depois que Macron pediu a seus colegas europeus, no início da cúpula informal da União Europeia em Bruxelas, para que se mobilizem e apoiem a adoção de uma resolução da ONU para um cessar-fogo no conflito sírio.

    A Rússia freou na noite de quinta-feira no Conselho de Segurança da ONU o texto que buscava estabelecer uma trégua humanitária no reduto rebelde sírio de Guta Oriental. Porém, o apelo dos líderes europeus parece ter funcionado.

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    De Moscou, o ministro de Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, se mostrou hoje disposto a aprovar a resolução, desde que hajam garantias de cumprimento do cessar-fogo pelas duas partes do conflito.

    O presidente rotativo do Conselho de Segurança, Mansour al Otaibi, confirmou as intenções de Lavrov e afirmou que os membros do órgão estão “muito perto” de um acordo. “Ainda estamos trabalhando na linguagem de alguns parágrafos, mas estamos quase lá”, declarou Al Otaibi a jornalistas.

    Segundo o diplomata, a expectativa é que, após vários atrasos, o projeto de resolução seja votado nesta sexta às 14h30 (horário de Nova York, 16h30 de Brasília). Kuwait e Suécia são os principais impulsores da iniciativa e contam com o apoio dos demais membros eleitos do Conselho e das potências ocidentais.

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    O órgão está há cerca de duas semanas discutindo esta resolução, mas os apelos internacionais por uma trégua se intensificaram nos últimos dias por conta do alto número de mortes — mais de 400 — deixadas pelos bombardeios do regime sobre Guta Oriental.

    O Exército sírio tem sido fortemente criticado por sua atuação na região, que é o último reduto controlado pelos rebeldes perto da capital Damasco. A ofensiva das forças de Bashar Assad tem feito muitas vítimas civis, apesar das constantes declarações do governo de Damasco garantindo que tem como alvo apenas militantes e grupos rebeldes.

    Grupos de monitoramento e ONGs de direitos humanos denunciam irregularidades nos ataques do Exército sírio desde o início da guerra.

    (Com EFE)

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