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Maduro expulsa principal diplomata dos EUA na Venezuela por ‘conspiração’

Decisão vem após o presidente americano, Donald Trump, afirmar que não reconhece a reeleição do líder venezuelano e aplicar sanções contra o país

Por Da Redação
Atualizado em 22 Maio 2018, 20h40 - Publicado em 22 Maio 2018, 16h42

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse nesta terça-feira (22) que vai expulsar o principal diplomata dos Estados Unidos em Caracas, Todd Robinson, por supostamente conspirar contra seu governo.

“Eu o declarei persona non grata (termo diplomático utilizado para pessoas que não são bem-vindas no país) e anuncio a saída do encarregado de negócios dos Estados Unidos em 48 horas”, afirmou Maduro durante seu discurso oficial após a reeleição definida nas eleições presidenciais deste domingo (20).

Maduro também ordenou a expulsão do chefe da seção política, Brian Naranjo, número dois da embaixada e a quem identificou como o representante em Caracas da Agência Central de Inteligência (CIA).

O anúncio do líder venezuelano vem em um contexto de tensões com os Estados Unidos, após o presidente americano, Donald Trump, afirmar que seu país não reconheceria o resultado do pleito por considerar que a votação não seria democrática.

Nesta segunda-feira, Trump também anunciou que limitaria a venda de títulos e ativos da Venezuela nos Estados Unidos em retaliação ao governo de Maduro.

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Washington e Caracas mantêm relações difíceis desde o governo de Barack Obama, fato refletido no comando de suas representações diplomáticas de lado a lado. Desde 2010, quando Patrick Dudd deixou Caracas, a embaixada americana na Venezuela tem sido chefiada por encarregados de negócios. Tratam-se de diplomatas em posição mais baixa na hierarquia, mas incumbidos de conduzir os trabalhos enquanto não é designado um novo embaixador.

Obama ainda tentou enviar o embaixador Leon L. Palmer a Caracas, em 2010. Mas o governo de Hugo Chávez, que já havia concordado com sua nomeação, voltou atrás. Dois diplomatas se sucederam como encarregados de negócios até a chegada, em dezembro passado, do colega Robinson, agora “convidado” a deixar o pais por Maduro. A embaixada venezuelana em Washington também é chefiada por um encarregado de negócios, Carlos Ron.

Sem oposição para disputar as eleições presidenciais, Maduro foi reeleito com 67,7% dos votos, em meio a denúncias de fraude e alta abstenção. Os líderes contrários ao regime atual decidiram boicotar o pleito e não se apresentar como candidatos, convocando a população a não participar da votação.

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Pela falta de representatividade democrática, treze países afirmaram que não reconhecem o resultado das eleições venezuelanas, incluindo o Brasil e outros vizinhos latino-americanos.

Apenas a Rússia, a China, a Bolívia e o Irã manifestaram apoio a Maduro nesta segunda-feira e pediram respeito à vitória do líder venezuelano por parte dos demais países.

O primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, também havia demonstrado seu apoio ao atual regime venezuelano afirmando na última semana que tinha “fé” de que Maduro venceria a disputa.

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