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Maduro reaparece e denuncia que levante tinha apoio de EUA e Colômbia

De acordo com o ditador, o golpe foi derrotado: 'Nunca nos renderemos às forças imperialistas'

Por Da Redação 30 abr 2019, 23h46
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  • O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, reapareceu na noite desta terça-feira, 30, na emissora de televisão pública, 15 horas depois do início do levante militar liderado pelo opositor Juan Guaidó, e garantiu que esse movimento contou com o apoio da Colômbia e dos Estados Unidos.

    “Nunca antes na história da Venezuela tinha acontecido um levante pelo empenho obsessivo e nefasto de um grupo de oposição da extrema-direita venezuelana, da oligarquia colombiana e do imperialismo americano, pela sua posição obcecada de derrubar o governo constitucional da Venezuela, de impor um governo ilegítimo”, declarou.

    De acordo com o ditador, o golpe foi derrotado: “Nunca nos renderemos às forças imperialistas”, disse, em referência aos Estados Unidos, que apoiam o opositor.

    Maduro afirmou ainda que os articuladores do movimento para tirá-lo do poder, que ele chama de golpe, estão sendo interrogados. “Isto não pode ficar impune e todos os envolvidos devem se render”.

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    O ditador também afirmou que seu regime continuará a ser vitorioso. Segundo ele, os atos da oposição foram detectados às 4:15 da madrugada desta terça e liderados por Leopoldo López, a quem chamou de fascista.

    Ele ainda acusou a oposição de tentar desencadear um conflito armado entre venezuelanos para justificar uma intervenção estrangeira. Maduro explicou que, ao meio dia desta terça, 80% dos militares envolvidos no movimento da oposição para derrubar o regime haviam abandonado Juan Guaidó. Apenas um pequeno grupo de cerca de 20 pessoas havia desertado e “entregado suas almas à extrema direita golpista”.

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    Maduro disse também que cinco militares ficaram gravemente feridos após serem atingidos por disparos durante o levante liderado pelo líder do parlamento, o opositor Juan Guaidó, reconhecido como governante em exercício por cerca de 50 países.

    Com EFE

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