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Maior sítio de pegadas de dinossauros do Reino Unido é descoberto por trabalhador de pedreira

Pegadas remontam a 166 milhões de anos atrás e mostram as idas e vindas de duas espécies de dinossauros, acreditam paleontólogos

Por Redação Atualizado em 2 jan 2025, 14h07 - Publicado em 2 jan 2025, 13h43

O maior sítio de pegadas de dinossauros do Reino Unido foi descoberto por um trabalhador da Pedreira Dewars Farm, em Oxfordshire. A informação foi divulgada nesta quinta-feira, 2, pela emissora britânica BBC. As pegadas remontam a 166 milhões de anos atrás e mostram as idas e vindas de duas espécies de dinossauros, acreditam paleontólogos envolvidos na escavação.

“Eu estava basicamente limpando o barro e bati em um monte, e pensei que fosse apenas uma anormalidade no solo”, contou Gary Johnson, que trabalha na pedreira, à BBC. “Mas então ele chegou a outro, 3m adiante, e era uma lombada novamente. E então ele foi mais 3m – lombada novamente.”

“Achei que era a primeira pessoa a vê-los. E foi tão surreal – um momento meio arrepiante, na verdade”, acrescentou ele, explicando que pensou que seriam pegadas de dinossauro ao lembrar de uma descoberta nas proximidades na década de 1990.

Das cinco trilhas encontradas até o momento, a maior se estende por 150 metros de comprimento. Espera-se, no entanto, que mais caminhos sejam revelados a medida que os pesquisadores avançam pelo sítio. 200 pegadas foram descobertas por uma equipe composta por mais de 100 cientistas, estudantes e voluntários. Eles trabalham em conjunto com a Smiths Bletchington, que opera a pedreira, e a Natural England. 

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“Este é um dos locais de pegadas mais impressionantes que já vi, em termos de escala, em termos do tamanho das pegadas”, afirmou a professora Kirsty Edgar, micropaleontóloga da Universidade de Birmingham, à BBC. “Você pode voltar no tempo e ter uma ideia de como teria sido, essas criaturas enormes vagando por aí, cuidando de suas próprias vidas.”

A maioria das trilhas foram feitas por saurópodes, dinossauros herbívoros que andavam sobre quatro patas. Esses animais alcançavam até 18 metros de altura, deixando pegadas parecidas com as de um elefante, mas muito maiores. Apenas uma delas foi foi deixada pelo carnívoro Megalossauro, que andava sobre duas patas.

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Conservação das pegadas

No passado, o local era coberto por uma lagoa rasa e quente. Os passos dos animais, portanto, eram marcados na lama. Os pesquisadores ainda não sabem o que proporcionou a conservação das pegadas por tantos anos, mas cogitam que uma tempestade pode ter depositado nelas uma grande quantidade de sedimentos, de forma a evitar que fossem apagadas pela água.

Uma área do sítio revela o momento em que os caminhos de um Saurópode e de um Megalossauro se cruzaram. Para dar vida ao passado, os pesquisadores fizeram moldes das trilhas e tiraram mais de 20 mil fotografias para criar modelos 3D de pegadas individuais ou conjuntas.

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“O que é realmente encantador sobre uma pegada de dinossauro, principalmente se você tiver um rastro, é que ela é um instantâneo da vida do animal”, explicou o professor Richard Butler, paleobiólogo da Universidade de Birmingham.

“Você pode aprender coisas sobre como aquele animal se movia. Você pode aprender exatamente como era o ambiente em que ele vivia. Então, as pegadas nos dão um conjunto totalmente diferente de informações que você não pode obter do registro fóssil de ossos.”

 

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