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Maioria dos franceses quer novas eleições se governo ruir, aponta pesquisa

Resultado expõe insatisfação do eleitorado com a turbulenta política interna

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 27 ago 2025, 14h18

Uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira, 27, aponta que a maioria da população da França deseja novas eleições nacionais caso o governo não sobrevive a uma moção de confiança, marcada para 8 de setembro. O resultado expõe a insatisfação dos franceses com a política interna, em um momento no qual o primeiro-ministro François Bayrou se submete a um processos arriscado

Levantamentos realizados pelos institutos de pesquisa Ifop, Elabe e Toluna Harris Interactive apontam que dois terços dos entrevistados querem a renúncia do atual presidente, Emmanuel Macron, caso o governo minoritário de Bayrou perca o voto de confiança, um cenário bastante provável.

O premiê declarou suas intenções na segunda-feira, 25, em uma manobra política para tentar a aprovação de cortes da ordem de 44 bilhões de euros (aproximadamente R$ 277,5 bilhões) no orçamento, enquanto seu governo luta para controlar o déficit que atingiu 5,8% do PIB francês no ano passado — quase o dobro do limite oficial para países-membros da União Europeia, de 3%.

Marine Le Pen, principal figura da sigla extremista, adiantou que o Reagrupamento Nacional vai votar contra Bayrou – assim como o Partido Verde e a legenda de extrema esquerda França Insubmissa. Assim, os votos dos legisladores do Partido Socialista, de centro-esquerda, serão decisivos para a sobrevivência de Bayrou. Caso os socialistas se alinhem com a oposição, haverá votos suficientes para derrubar o premiê.

Macron descartou renunciar ou convocar novas eleições parlamentares, e parece mais provável que o mandatário substitua Bayrou — a troca seria a quarta desde sua reeleição, em 2022. 

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Cerca de 41% dos entrevistados pela Toluna Harris Interactive afirmaram desejar que o partido de extrema-direita Reagrupamento Nacional (RN) liderasse o próximo governo, com a segunda maior porcentagem, 38%, escolhendo um político não profissional para assumir o cargo de primeiro-ministro.

“Queremos enfatizar que, em qualquer caso, ambos os cenários (ou seja, novo primeiro-ministro ou eleições antecipadas) provavelmente significariam um período prolongado de incerteza”, apontaram analistas do Morgan Stanley, em nota.

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