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Mais de 10% da população de Gaza morreu ou se feriu na guerra, admite general de Israel

Herzi Halevi, ex-chefe do Exército, afirmou que conflito fez mais de 200 mil vítimas, número próximo ao do Ministério da Saúde administrado pelo Hamas

Por Júlia Sofia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 15 set 2025, 15h43

Pelo menos um em cada dez palestinos que vivem na Faixa de Gaza foi morto ou ferido desde o início da guerra, há quase dois anos, segundo o ex-chefe das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês), general Herzi Halevi. “Há 2,2 milhões de pessoas em Gaza. Hoje, mais de 10% foram mortos ou feridos — mais de 200 mil pessoas”, afirmou Halevi em um encontro com moradores da comunidade de Ein HaBesor, no sul de Israel, na semana passada.

A estimativa chama atenção por ser próxima aos números divulgados pelo Ministério da Saúde de Gaza, que afirma que as forças israelenses já mataram cerca de 65 mil palestinos e feriram mais de 164 mil desde outubro de 2023. Ao longo do conflito, autoridades israelenses questionaram repetidamente os dados do ministério, acusando-o de depender de informações fornecidas pelo Hamas.

As declarações de Halevi foram feitas na última terça-feira, mas só ganharam repercussão neste fim de semana, quando veículos israelenses divulgaram o áudio do evento. Publicações independentes confirmaram com participantes do encontro que o ex-chefe militar fez os comentários.

Halevi foi o comandante do Exército durante os primeiros 17 meses da guerra e renunciou ao cargo em março, após assumir a responsabilidade pelas falhas que permitiram o ataque do Hamas contra comunidades no sul israelense em 7 de outubro de 2023. Naquele dia, 1.200 pessoas, em sua maioria civis, foram executadas, enquanto outras 251 foram sequestradas e levadas para Gaza como reféns.

Ele também comentou sobre as acusações da direita israelense contra a principal advogada militar das IDF, a major general Yifat Tomer-Yerushalmi, acusada de limitar operações e “impedir a vitória” contra o Hamas. Halevi negou que tenha sofrido qualquer restrição por parte da jurista. “Ninguém nunca me limitou. Nem a procuradora militar. Aliás, ela não tem autoridade para me restringir”, disse ele.

Um porta-voz das Forças de Defesa de Israel disse que o Exército não comentaria “assuntos discutidos em conversas fechadas”.

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