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Mais de 20 países exigem que Israel permita ‘retomada total de ajuda a Gaza’ e ‘reduza sofrimento’

Mais cedo, Reino Unido, França e Canadá ameaçaram 'ações concretas' contra Israel, incluindo sanções econômicas

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 19 Maio 2025, 16h48

Um declaração conjunta de 22 países demandou nesta segunda-feira, 19, que Israel “permita a retomada total da ajuda a Gaza” de forma imediata após o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, permitir a entrada “mínima” de suprimentos ao enclave palestino. O comunicado foi assinado por Alemanha, Austrália, Canadá, Dinamarca, Estônia, Finlândia, França, Islândia, Irlanda, Itália, Japão, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Holanda, Nova Zelândia, Noruega, Portugal, Eslovênia, Espanha, Suécia e Reino Unido.

“Embora reconheçamos indícios de um reinício limitado da ajuda, Israel bloqueou a entrada de ajuda humanitária em Gaza por mais de dois meses”, diz o texto. “Temos duas mensagens diretas para o Governo de Israel: permitir a retomada total da ajuda a Gaza imediatamente e permitir que a ONU e as organizações humanitárias trabalhem de forma independente e imparcial para salvar vidas, reduzir o sofrimento e manter a dignidade.”

As Forças de Defesa de Israel (FDI) permitiram a entrada na Faixa de Gaza de caminhões com suprimentos de ajuda humanitária, poucas horas depois de Netanyahu anunciar, em meio à forte pressão internacional, a liberação do transporte de mantimentos, bloqueados desde 2 de março. Ao todo, segundo as FDI, cinco caminhões com itens que incluem alimentos para bebês entraram na Faixa de Gaza pela travessia de Kerem Shalom, na tríplice fronteira entre Israel, Egito e Faixa de Gaza.

Antes do anúncio, o primeiro-ministro israelense havia afirmado que Israel irá “tomar controle” de toda a Faixa de Gaza, na esteira do anúncio da retomada de operações terrestres no final de semana e de extensos ataques aéreos que deixaram mais de 100 mortos e destruíram instalações médicas no norte do enclave no domingo, 18.

+ Israel permite primeira entrada de ajuda humanitária em Gaza desde 2 de março 

Aumento do tom

Mais cedo, Reino Unido, França e Canadá ameaçaram “ações concretas” contra Israel, incluindo sanções econômicas. A nota definiu a entrada “mínima” de ajuda humanitária como “totalmente inadequada”. O trio também se opôs “a qualquer tentativa de expandir os assentamentos na Cisjordânia” e afirmou que, apesar de apoiar o direito de defesa israelense, a resposta militar em Gaza era desproporcional. Mais de 51 mil palestinos foram mortos desde o início da guerra entre Israel e o grupo palestino radical Hamas, em outubro de 2023.

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“Não ficaremos de braços cruzados enquanto o governo Netanyahu realiza essas ações atrozes. Se Israel não cessar a nova ofensiva militar e suspender suas restrições à ajuda humanitária, tomaremos novas medidas concretas em resposta”, alertou o comunicado, acrescentando que a linguagem de políticos israelenses sobre realocar palestinos era “abominável”.

Ainda nesta segunda-feira, o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sanchez, apelou para que Israel seja excluído de eventos culturais internacionais devido à campanha militar em Gaza. Ele destacou que não se deve “permitir padrões duplos, nem mesmo na cultura”. Sanchez também criticou aqueles que defendem “um setor cultural insípido, silencioso e equidistante”. 

“Acredito que ninguém ficou chocado há três anos, quando a Rússia foi solicitada a se retirar de competições internacionais após a invasão da Ucrânia e a não participar, por exemplo, do Eurovision. Portanto, Israel também não deveria fazer isso”, opinou o premiê espanhol.

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