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Malásia cancela vistos a norte-coreanos

O assassinato do irmão do ditador Kim Jong-un causou estranhamento entre os países, que discordam em detalhes da investigação

Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 19h19 - Publicado em 2 mar 2017, 11h13
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  • Kim Jong-Nam
    O norte-coreano Kim Jong-nam, assassinado em Kuala Lumpur, na Malásia (JUNG Yeon-Je/AFP)

    O governo da Malásia anunciou nesta quinta-feira que vai cancelar o acordo de isenção de vistos temporários para os cidadãos da Coreia do Norte, após conflito diplomático entre os países por causa do assassinato de Kim Jong-nam, irmão do ditador norte-coreano Kim Jong-un, em Kuala Lumpur.

    O vice-primeiro-ministro malaio, Ahmad Zahid Hamidi, disse nesta quinta-feira, em entrevista à agência estatal Bernama, que a partir da próxima segunda-feira (6) será exigido o visto de todos os norte-coreanos que visitem o país, como medida de segurança nacional. A ação acontece três semanas depois da morte de Kim Jong-nam, envenenado com um potente agente tóxico no terminal de embarque do Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur.

    A Malásia indiciou ontem duas suspeitas pelo crime, a indonésia Siti Aisyah e a vietnamita Doan Thi Huong, enquanto continua com a investigação do assassinato. A dupla é acusada de esfregar no rosto de Kim Jong-nam o “agente nervoso VX”, que acabou o matando em questão de minutos.

    A polícia malaia acredita que as duas mulheres foram recrutadas para realizar o assassinato por quatro norte-coreanos que fugiram para Pyongyang no mesmo dia do crime. As suspeitas, por sua vez, alegaram que achavam ter sido contratadas para fazer uma piada com a vítima para um programa de televisão.

    Desde o início do caso, a Coreia do Sul acusa seu vizinho do Norte de estar envolvido no assassinato, citando uma suposta ordem permanente de Kim Jong-un para assassinar seu meio-irmão. A Coreia do Norte, por sua vez, não reconheceu a identidade da vítima, não aceitou as conclusões da necropsia e protesta vigorosamente pela investigação das autoridades malaias, acusadas pelo país ditatorial de se guiar por motivos políticos. Desde o assassinato, a relação entre os dois países, que mantinham contato amigável, se degrada a cada dia.

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    Kim Jong-nam, de 46 anos, caiu em desgraça com a família e vivia exilado há anos, sem contato com o irmão ditador. Ele chegou a ser considerado para substituir seu pai à frente do regime, até ser renegado por uma série de atos considerados desrespeitosos. O primogênito perdeu a preferência familiar de vez quando, em 2001, foi detido em um aeroporto de Tóquio com um passaporte falso, que pretendia usar para visitar a Disneylândia, no Japão.

    Deportação

    Além da dupla indiciada, também foram detidos por envolvimento no caso um malaio, liberado sob fiança pouco tempo depois, e um químico norte-coreano, que está sob prisão preventiva. O procurador-geral da Malásia, Mohamad Apandi Ali, afirmou nesta quinta-feira que Ri Jong Chol, de 45 anos, será liberado amanhã e deportado para a Coreia do Norte por falta de evidências, mas não divulgou qual era a hipótese sobre seu papel no assassinato.

    (Com EFE e AFP)

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