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Manifestante de topless invade comício de Le Pen em Paris

A ativista gritava "Marine feminista fictícia" quando interrompeu o discurso da candidata à presidência da França sobre política externa

Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 19h29 - Publicado em 23 fev 2017, 17h57
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  • Uma militante do movimento feminista Femen, com os seios à mostra, interrompeu nesta quinta-feira um comício da líder ultradireitista francesa Marine Le Pen em Paris, favorita para vencer o primeiro turno das eleições presidenciais na França, em 23 de abril.

    “Marine feminista fictícia”, gritou a militante em uma luxuosa sala da capital francesa onde Le Pen falava sobre suas propostas em política internacional para jornalistas e uma representação diplomática de cinquenta países.

    A jovem, que tinha esse mesmo slogan pintado no corpo, foi rapidamente rendida pelos guarda-costas, que a levaram para uma sala ao lado. Vários jornalistas tentaram acompanhar a manifestante, mas os serviços de segurança do partido impediram a passagem e obrigaram a imprensa a voltar à sala da conferência.

    O movimento Femen denuncia as posições “fictícias” de Le Pen a favor do feminismo e suas ativistas já se manifestaram em discursos da líder do partido Frente Nacional (FN). Em maio de 2015, as ativistas interromperam a fala da ultradireitista com saudações nazistas (Heil Le Pen) pintados nos corpos nus.

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    Ativistas feministas protestam contra Marine le Pen, candidata de extrema direita à presidência da França
    Ativistas feministas protestam contra Marine le Pen, candidata de extrema direita à presidência da França (Thomas Samson/AFP)

    Política internacional

    Le Pen apresentou as grandes linhas de seu programa em matéria de política externa, que passam por defender a independência da França, se aproximar da Rússia e do novo governo dos Estados Unidos e reformar profundamente a construção europeia.

    A líder ultradireitista criticou a atual política externa da França e acusou o governo de ter entregue aos rebeldes sírios armas que podem ter chegado aos terroristas do Estado Islâmico.

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    “Quantos atentados na França poderiam ter sido evitados se fossem mantidas as relações com os serviços secretos sírios?”, questionou Le Pen.

    Além disso, ela se comprometeu a “acabar com os tratados europeus atuais” que, segundo Le Pen, só beneficiam a Alemanha, e trabalhar “com o resto das nações livres” para “construir uma Europa nova”.

    (Com EFE)

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