Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Mar da Flórida vira ‘jacuzzi’ e pode ter batido recorde de calor

Temperatura da água no estado americano ficou tão quente que rapidamente gerou comparações com banheira

Por Da Redação
26 jul 2023, 19h05
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Durante dois dias seguidos, a temperatura da água no estado americano da Flórida ficou tão quente que rapidamente gerou comparações de que parecia até uma banheira, ou uma “jacuzzi”. Nesta quarta-feira, 26, meteorologistas afirmaram que, apesar de ainda ser necessário mais análises, pode ser a temperatura da superfície do mar mais alta já medida, em um duro alerta sobre impactos do aquecimento das águas e eventos climáticos extremos.

    Atualmente, pesquisadores já veem os efeitos das águas quentes ao redor do estado, com o branqueamento e até a morte de alguns corais em um dos recifes mais resistentes da Florida Keys, um arquipélago de ilhas tropicais na região. Além disso, a água em temperaturas elevadas é um combustível para furacões.

    Na segunda-feira, uma boia localizada em Manatee Bay atingiu 38,4ºC, disse George Rizzuto, meteorologista do Serviço Nacional de Meteorologia dos Estados Unidos, dizendo se tratar de um “recorde em potencial”.

    No domingo, a boia atingiu uma temperatura de 37,9ºC, quase 1ºC a menos do que o registro de segunda-feira. Ambas as temperaturas bateram o recorde anterior estabelecido nas águas de Kuwait há três anos, quando foi registrado 37,6 ºC.

    Essas altas temperaturas trazem graves consequências para os corais marinhos. O pesquisador da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) Andrew Ibarra descobriu que todo o recife “estava branqueado”, com toda a colônia de coral exibindo uma forma de “palidez, branqueamento parcial ou branqueamento total”.

    Continua após a publicidade

    Até a década de 1980, o branqueamento de corais era praticamente inédito, porém, mais de quarenta anos depois, essa palidez se tornou rotina. Apesar do branqueamento não matar o coral, ele fica enfraquecido e consequentemente fica mais vulnerável, podendo levar à morte. Normalmente tal fenômeno acontece quando a água atinge uma temperatura superior a 30ºC. 

    Em Cheeca Rocks, um dos recifes de corais do arquipélago, alguns mergulhadores encontraram organismos esbranquiçados e até mortos, informou o líder do programa de corais do National Oceanic e Administração Atmosférica Laboratório Oceanográfico e Meteorológico do Atlântico,  Ian Enochs.

    De acordo com a NOAA, esse fenômeno ocorre porque as temperaturas de todo o mar quebraram recordes mensais de calor em abril, maio e junho, com o norte do Oceano Atlântico até 6ºC mais quente.

    Publicidade

    Publicidade
    Imagem do bloco

    4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

    Vejinhas Conteúdo para assinantes

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.