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Março de 2023 foi o segundo mais quente já registrado, diz relatório

Pesquisa do Copernicus Climate Change Service registrou mudanças na temperatura do ar e extensão de gelo marinho

Por Mafê Firpo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 6 abr 2023, 08h00

Em um alarme do poder das mudanças climáticas, o mês de março de 2023 foi conjuntamente o segundo mês de março mais quente de todos, de acordo com um novo relatório publicado nesta quinta-feira, 6, pelo Copernicus Climate Change Service (C3S), serviço criado pelo Centro Europeu de Previsões Meteorológicas a Médio Prazo em nome da Comissão Europeia.

Durante o mês, as temperaturas ficaram acima da média no sul, centro da Europa, nordeste da América do Norte, na Argentina e países vizinhos e em grande parte da Austrália e costa da Antártica. Na China, por exemplo, houve calor recorde para o fim do inverno, com temperaturas 10ºC mais quentes que a média do início de março.

+ Em pleno inverno, uma Europa sem neve se prepara para a seca

Os dados publicado nesta quinta-feira vão de encontro com outros relatórios. Atualmente, a concentração de do gás de aquecimento CO2 na atmosfera são as mais altas em 2 milhões de anos. O mundo está agora mais quente do que nos últimos 125 mil anos. Além disso, os números indicam que ele pode esquentar ainda mais.

Como consequência, de acordo com o relatório do serviço Copernicus, a extensão do gelo marinho antártico foi a segunda mais baixa, ficando 28% abaixo da média após uma baixa extensão de recordes em fevereiro. Já a extensão do gelo marinho do Ártico ficou 4% abaixo da média e ficou classificada como a quarta mais baixa registrada em março.

“Depois de uma baixa extensão recorde em fevereiro, o gelo marinho da Antártida atingiu sua segunda menor extensão em março no conjunto de dados de satélite de 45 anos, continuando a tendência de longo prazo de declínio do gelo marinho nas regiões polares. regiões”, explicou Samantha Burgess, vice-diretora do C3S. “O monitoramento do clima é essencial para entender essas mudanças rápidas e contínuas em ambos os pólos”, acrescentou.

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Em meados de março, um documento das Nações Unidas afirma que a Terra deve atingir seu limite, ou “ponto de não retorno”, em 2030, antes do esperado. Segundo a organização, contudo, energia e tecnologia limpas podem ser exploradas para evitar um desastre climático, e seu novo estudo também é um “guia de sobrevivência para a humanidade”.

Segundo alguns especialistas, a meta que os governos haviam estabelecido no Acordo de Paris, em 2015, para limitar o aumento da temperatura global a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais não é factível. O relatório da ONU aponta que o mundo já aqueceu 1,1°C e deve ultrapassar os 1,5°C na década de 2030.

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