Maria deixa danos severos em Porto Rico e 9 mortos no Caribe
O furacão causou ventos de até 250 km/h, inundações litorâneas de grande volume e chuvas torrenciais
Por Da redação
20 set 2017, 18h19
Árvores são derrubadas em um estacionamento no Coliseu Roberto Clemente em San Juan, no Porto Rico, durante a passagem do furacão Maria - 20/09/2017 (HECTOR RETAMAL/AFP)
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1/23 Homem carrega água em um bairro destruído pelo furacão Maria, na cidade de Canovanas, em Porto Rico - 27/09/2017 (Garcia Rawlins/Reuters)
2/23 Médico checa os olhos de uma mulher ferida em um abrigo para vítimas do furacão Maria, em San Juan, Porto Rico - 26/09/2017 (Carlos Garcia/Reuters)
3/23 Caminhonete passa por uma rua alagada, após passagem do furacão Maria, em San Juan, Porto Rico (Joe Raedle/Getty Images)
4/23 Pessoas aguardam em fila na porta de um banco, após a passagem do furacão Maria, em San Juan, Porto Rico (Joe Raedle/Getty Images)
5/23 Apartamentos são vistos sem janela após serem arrancadas pelo furacão Maria, em San Juan, Porto Rico (Joe Raedle/Getty Images)
6/23 Soldados distribuem água e outros mantimentos para moradores atingidos pelo furacão Maria, em San Juan, Porto Rico (Alvin Baez/Reuters)
7/23 Casas destruídas após a passagem do furacão Maria são vistas na região de Progreso Barrio Pulguillas, Porto Rico (Joe Raedle/Getty Images)
8/23 Soldados distribuem água para moradores atingidos pelo furacão Maria, em San Juan, Porto Rico (Alvin Baez/Reuters)
9/23 Árvores derrubada pelo furacão Maria obstrui estrada em Hayales de Coamo, Porto Rico (Joe Raedle/Getty Images)
10/23 Família desabrigada junta restos de pertences após ter casa destruída pelo furacão Maria, em Hayales de Coamo, Porto Rico (Joe Raedle/Getty Images)
11/23 Árvores são derrubadas em um estacionamento no Coliseu Roberto Clemente em San Juan, em Porto Rico, durante a passagem do furacão Maria - 20/09/2017 (HECTOR RETAMAL/AFP)
12/23 Fortes ventos atacam a cidade costeira de Fajardo enquanto o furacão Maria se aproxima de Porto Rico - 19/09/2017 (Ricardo Arduengo/AFP)
13/23 Árvores são derrubadas em um estacionamento no Coliseu Roberto Clemente em San Juan, em Porto Rico, durante a passagem do furacão Maria - 20/09/2017 (Hector Retamal/AFP)
14/23 Furacão Maria atinge a cidade de Basse-Terre na ilha francesa do Caribe de Guadalupe. A tempestade chegou à categoria 5, considerada potencialmente catastrófica, e atingiu outras ilhas caribenhas como Dominica, em Porto Rico - 19/09/2017 (Andres Martinez Casares/Reuters)
15/23 Passagem do furacão Maria pela cidade de Pointe-à-Pitre, na ilha francesa de Guadalupe, no Caribe - 19/09/2017 (Andres Martinez Casares/Reuters)
16/23 Furacão Maria atinge a cidade de Basse-Terre na ilha francesa do Caribe de Guadalupe. A tempestade chegou à categoria 5, considerada potencialmente catastrófica, e atingiu outras ilhas caribenhas como Dominica, em Porto Rico - 19/09/2017 (Andres Martinez Casares/Reuters)
17/23 Furacão Maria atinge a Martinica na ilha francesa do Caribe. A tempestade chegou à categoria 5, considerada potencialmente catastrófica, e atingiu outras ilhas caribenhas como Dominica, em Porto Rico - 19/09/2017 (Lionel CHAMOISEAU/AFP)
18/23 A imagem de satélite feita pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), mostra o furacão Maria. A tempestade chegou nesta terça-feira (19) à ilha do Caribe Oriental da Dominica, em Porto Rico (Jose Romero/NOAA/RAMMB/AFP)
19/23 Rajadas de vento e fortes chuvas causadas pelo furacão Maria atingem a cidade de Petit-Bourg na ilha francesa do Caribe de Guadalupe. A tempestade chegou à categoria 5, considerada potencialmente catastrófica, e atingiu outras ilhas caribenhas como Dominica, em Porto Rico - 19/09/2017 (Cedrik-Isham Calvados/AFP)
20/23 Estacionamento de um supermercado na cidade de Pointe-à-Pitre fica alagado após a passagem do furacão Maria pela ilha francesa de Guadalupe, no Caribe - 19/09/2017 (Andres Martinez Casares/Reuters)
21/23 Homem retira um galho de uma via alagada após a passagem do furacão Maria pela cidade de Pointe-à-Pitre, na ilha francesa de Guadalupe, no Caribe - 19/09/2017 (Andres Martinez Casares/Reuters)
22/23 Furacão Maria atinge a cidade de Pointe-a-Pitre na ilha francesa do Caribe de Guadalupe. A tempestade chegou à categoria 5, considerada potencialmente catastrófica, e atingiu outras ilhas caribenhas como Dominica, em Porto Rico - 19/09/2017 (TWITTER/AFP)
23/23 Furacão Maria atinge a cidade de Petit-Bourg na ilha francesa do Caribe de Guadalupe. A tempestade chegou à categoria 5, considerada potencialmente catastrófica, e atingiu outras ilhas caribenhas como Dominica, em Porto Rico - 19/09/2017 (Cedrik-Isham Calvados/AFP)
O furacão Maria atingiu Porto Rico nesta quarta-feira na condição de pior tempestade a se abater sobre o território americano em quase 90 anos, transformando ruas em rios repletos de destroços, danificando edifícios e cortando a energia depois de matar nove pessoas no Caribe.
O Maria causou ventos de até 250 km/h, inundações litorâneas de grande volume e chuvas torrenciais quando tocou o solo perto de Yabucoa, no sudeste da ilha de 3,4 milhões de habitantes. A destruição deixada foi tamanha que o governador de Porto Rico, Ricardo Rosselló, pediu ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que declare a ilha como zona de desastre.
Em entrevista aos veículos nacionais, Rosselló traçou um panorama dos danos causados por Maria até agora, desde o transbordamento de rios a um aumento do nível do mar que chegou a 1,7 metro, com ondas superiores a 6 metros.
O governador disse que, ainda que o olho de Maria já tenha deixado Porto Rico, o perigo ainda é real, pois o furacão ainda causa fortes tempestades e ventos de mais de 119 km/h em todo a ilha. “A cauda do furacão vai trazer a Porto Rico mais chuva e mais vento”, disse Rosselló, que advertiu que os socorristas não podem sair para começar os serviços de resgate até que os ventos baixem para 80 km/h, por isso não há informações sobre os danos e possíveis vítimas em muitas zonas.
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Após deixar a ilha, Maria perdeu parte da sua força foi rebaixado para a categoria 2 na tarde desta quarta-feira. Agora mantém ventos de 175 km/h em sua rota rumo ao noroeste, a 19 km/h, para passar esta noite e quinta-feira sobre águas próximas à costa nordeste da República Dominicana.
Destruição
Rios transbordaram e os ventos derrubaram árvores e danificaram casas e prédios, incluindo vários hospitais, durante a passagem do furacão por Porto Rico. Fotos divulgadas pela imprensa nacional mostraram bairros inteiros da vizinhança de Hato Rey, na capital San Juan, inundados. A eletricidade está em falta em toda a ilha. Milhares de pessoas estão buscando segurança em abrigos.
Os danos nas estruturas são tão graves que prefeita de San Juan, Carmen Yulin Ruiz, pediu aos cidadãos que comecem o racionamento, já que, antecipou, ficarão “quatro meses sem luz”. Uma das principais preocupações é a cheia de vários rios da ilha e as enchentes e deslizamentos de terra que podem acontecer devido às intensas chuvas.
Em Guayama, cidade costeira do sul localizada a oeste de onde o Maria chegou ao litoral, as águas das inundações transformaram as ruas em rios velozes que arrastavam destroços abatidos pelos ventos. “Deus está conosco; somos mais fortes do que qualquer furacão”, disse o governador Ricardo Rosselló no Twitter nesta quarta-feira. “Juntos nos reergueremos”.
Maria superou Irma como o furacão mais poderoso da temporada, com uma pressão de 909 milibares, horas antes de chegar ao litoral de Porto Rico, que não recebia um ciclone de categoria 4 desde 1932. Ambos alcançaram ventos de categoria 5, a mais alta na escala Saffir-Simpson, e devastaram o Caribe em apenas 15 dias em uma temporada de furacões bastante intensa.
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Caribe
Antes de chegar a Porto Rico, Maria devastou várias ilhas das Pequenas Antilhas, como as Ilhas Virgens Americanas, Guadalupe e Dominica. O furacão matou ao menos sete pessoas na ilha de Dominica e duas pessoas no território francês de Guadalupe, além de deixar outras duas desaparecidas.
Hartley Henry, assessor do premiê de Dominica, Roosevelt Skerrit, indicou que houve uma “perda tremenda” de casas e edifícios públicos e pediu o envio urgente à ilha de comida, água e material para construir refúgios para as centenas de pessoas que ficaram desabrigadas. A Unidade de Coordenação da Agência para a Gestão de Emergências em Desastres do Caribe (CDEMA, na sua sigla em inglês) destacou que foram danificados entre 70% e 80% dos edifícios da ilha, além de estradas e pontes.
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