Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Maria deixa danos severos em Porto Rico e 9 mortos no Caribe

O furacão causou ventos de até 250 km/h, inundações litorâneas de grande volume e chuvas torrenciais

Por Da redação
20 set 2017, 18h19
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O furacão Maria atingiu Porto Rico nesta quarta-feira na condição de pior tempestade a se abater sobre o território americano em quase 90 anos, transformando ruas em rios repletos de destroços, danificando edifícios e cortando a energia depois de matar nove pessoas no Caribe.

    O Maria causou ventos de até 250 km/h, inundações litorâneas de grande volume e chuvas torrenciais quando tocou o solo perto de Yabucoa, no sudeste da ilha de 3,4 milhões de habitantes. A destruição deixada foi tamanha que o governador de Porto Rico, Ricardo Rosselló, pediu ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que declare a ilha como zona de desastre.

    Em entrevista aos veículos nacionais, Rosselló traçou um panorama dos danos causados por Maria até agora, desde o transbordamento de rios a um aumento do nível do mar que chegou a 1,7 metro, com ondas superiores a 6 metros.

    O governador disse que, ainda que o olho de Maria já tenha deixado Porto Rico, o perigo ainda é real, pois o furacão ainda causa fortes tempestades e ventos de mais de 119 km/h em todo a ilha. “A cauda do furacão vai trazer a Porto Rico mais chuva e mais vento”, disse Rosselló, que advertiu que os socorristas não podem sair para começar os serviços de resgate até que os ventos baixem para 80 km/h, por isso não há informações sobre os danos e possíveis vítimas em muitas zonas.

    Continua após a publicidade

    Após deixar a ilha, Maria perdeu parte da sua força foi rebaixado para a categoria 2 na tarde desta quarta-feira. Agora mantém ventos de 175 km/h em sua rota rumo ao noroeste, a 19 km/h, para passar esta noite e quinta-feira sobre águas próximas à costa nordeste da República Dominicana.

    Destruição

    Rios transbordaram e os ventos derrubaram árvores e danificaram casas e prédios, incluindo vários hospitais, durante a passagem do furacão por Porto Rico. Fotos divulgadas pela imprensa nacional mostraram bairros inteiros da vizinhança de Hato Rey, na capital San Juan, inundados. A eletricidade está em falta em toda a ilha. Milhares de pessoas estão buscando segurança em abrigos.

    Os danos nas estruturas são tão graves que prefeita de San Juan, Carmen Yulin Ruiz, pediu aos cidadãos que comecem o racionamento, já que, antecipou, ficarão “quatro meses sem luz”. Uma das principais preocupações é a cheia de vários rios da ilha e as enchentes e deslizamentos de terra que podem acontecer devido às intensas chuvas.

    Continua após a publicidade

    Em Guayama, cidade costeira do sul localizada a oeste de onde o Maria chegou ao litoral, as águas das inundações transformaram as ruas em rios velozes que arrastavam destroços abatidos pelos ventos. “Deus está conosco; somos mais fortes do que qualquer furacão”, disse o governador Ricardo Rosselló no Twitter nesta quarta-feira. “Juntos nos reergueremos”.

    Maria superou Irma como o furacão mais poderoso da temporada, com uma pressão de 909 milibares, horas antes de chegar ao litoral de Porto Rico, que não recebia um ciclone de categoria 4 desde 1932. Ambos alcançaram ventos de categoria 5, a mais alta na escala Saffir-Simpson, e devastaram o Caribe em apenas 15 dias em uma temporada de furacões bastante intensa.

    Continua após a publicidade

    Caribe

    Antes de chegar a Porto Rico, Maria devastou várias ilhas das Pequenas Antilhas, como as Ilhas Virgens Americanas, Guadalupe e Dominica. O furacão matou ao menos sete pessoas na ilha de Dominica e duas pessoas no território francês de Guadalupe, além de deixar outras duas desaparecidas.

    Hartley Henry, assessor do premiê de Dominica, Roosevelt Skerrit, indicou que houve uma “perda tremenda” de casas e edifícios públicos e pediu o envio urgente à ilha de comida, água e material para construir refúgios para as centenas de pessoas que ficaram desabrigadas. A Unidade de Coordenação da Agência para a Gestão de Emergências em Desastres do Caribe (CDEMA, na sua sigla em inglês) destacou que foram danificados entre 70% e 80% dos edifícios da ilha, além de estradas e pontes.

    (com agências internacionais)

    Publicidade

    Publicidade
    Imagem do bloco

    4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

    Vejinhas Conteúdo para assinantes

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.