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Médicos Sem Fronteiras suspende operações na Cidade de Gaza: ‘Não tivemos escolha’

Em nota, ONG afirma que suas clínicas foram 'encurraladas' por forças israelenses, tornando inviável a proteção de profissionais e pacientes na região

Por Júlia Sofia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 26 set 2025, 17h45

A organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) anunciou nesta sexta-feira, 26, a suspensão de suas atividades na Cidade de Gaza, maior centro urbano do território palestino, em razão da escalada da ofensiva israelense sobre a região. Segundo a ONG, suas clínicas ficaram cercadas por tanques e submetidas a bombardeios constantes, tornando inviável a continuidade do atendimento médico em condições mínimas de segurança.

“Não temos escolha a não ser parar nossas atividades, já que nossas clínicas estão encurraladas por forças israelenses. Isso é a última coisa que queríamos, pois as necessidades na Cidade de Gaza são enormes, com as pessoas mais vulneráveis ​​– bebês em cuidados neonatais, aqueles com ferimentos graves e doenças fatais — incapazes de se mover e em grave perigo”, afirmou Jacob Granger, coordenador de emergências da MSF em Gaza.

Apesar da retirada, a organização diz que continuará prestando apoio a serviços essenciais em hospitais do Ministério da Saúde, como o Al-Helou e o Al-Shifa, desde que esses consigam permanecer em funcionamento. Na semana passada, mesmo sob ataques, as equipes realizaram mais de 3,6 mil consultas e trataram 1.655 pacientes com desnutrição.

Do outro lado, Israel confirmou ter atingido mais de 140 alvos em Gaza somente nas últimas 24 horas, incluindo “túneis, bases militares e combatentes”. Segundo autoridades israelenses, desde o fim de agosto cerca de 700 mil palestinos abandonaram a região. Já a Defesa Civil de Gaza, ligada ao Hamas, contabilizou 22 mortos somente nesta sexta, 11 deles na Cidade de Gaza.

De acordo com a ONU, 388 mil pessoas iniciaram um êxodo rumo ao sul do território desde agosto, em meio à deterioração da segurança e à escassez de água, comida, combustível e insumos médicos. “As pessoas estão sendo repetidamente bombardeadas, privadas deliberadamente do essencial para sobreviver. Pedimos o fim imediato da violência e condições que garantam acesso seguro à ajuda humanitária”, reforçou a MSF em nota.

A ONG seguirá atuando em áreas do sul, como Khan Younis e Deir Al-Balah, onde mantém hospitais de campanha e apoio a unidades de emergência.

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