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Mentiras, drama e corrupção: a guerra familiar do colombiano Gustavo Petro

Procuradoria-Geral da Colômbia começou a investigar formalmente nesta semana o irmão e o filho do presidente colombiano

Por Da Redação 15 mar 2023, 16h09

A Procuradoria-Geral da Colômbia começou a investigar formalmente nesta semana o irmão e o filho do presidente colombiano, Gustavo Petro, por usarem a posição do parente para arrecadar comissões de empresários a quem foram prometidos favores. A investigação teve início por solicitação do próprio presidente na última quinta-feira, 9.

Sobre as suspeitas, Petro deixou clara sua posição de colocar seu cargo em primeiro lugar, acima de qualquer vínculo familiar.

“Meu compromisso com a Colômbia e os colombianos é conseguir a paz e quem quiser interferir nesse propósito, ou tirar vantagem pessoal disso, não tem lugar no governo, mesmo que sejam membros da minha família”, disse Petro.

Nicolás Petro, filho mais velho do presidente, e Juan Fernando Petro, irmão do presidente, agora são alvos da Justiça colombiana sem qualquer apoio presidencial. O presidente ainda espera que os parentes sejam considerados inocentes, mas afirmou que vai respeitar o trabalho do Ministério Público.

+ Governo da Colômbia define estratégia para hipopótamos de Pablo Escobar

As investigações surgiram a partir de um escândalo revelado por Day Vásquez, ex-mulher de Nicolás, que afirma que o filho do presidente recebia dinheiro de empresários que ele levava a crer que estavam contribuindo para a campanha presidencial de seu pai em 2022.

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Além disso, Vásquez afirma que Nicolás também se relacionava com pessoas do mundo do contrabando e do narcotráfico e dirigia uma caminhonete que pertencia a uma empreiteira do governo. Um grupo de promotores, investigadores e especialistas chefiados pela vice-procuradora-geral Martha Mancera viajou a Barranquilla para entrevistar a testemunha.

Já o irmão do presidente controlaria uma máfia que rondava os presídios do país cobrando dinheiro dos presos com a promessa de que seriam incluídos nas listas de redução de penas. O Alto Comissário para a Paz, Danilo Rueda, confirmou que um preso pagou 120 milhões a um advogado para ser transferido para outra prisão devido a essas promessas.

Nicolás e Juan Fernando negam as acusações.

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