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Milei lidera corrida eleitoral na Argentina, segundo AtlasIntel

Candidato do La Libertad Avanza aparece com 52% dos votos válidos, contra 48% do peronista e ministro da economia, Sergio Massa

Por Ricardo Ferraz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 3 nov 2023, 17h36 - Publicado em 3 nov 2023, 15h30

A primeira pesquisa AtlasIntel realizada no segundo turno para aferir a preferência do eleitorado na Argentina mostra o candidato de extrema direita, Javier Milei, na liderança, com  52% dos votos válidos. O atual ministro da Economia, representante do peronismo, Sergio Massa, tem 48%.

Quando considerados os votos totais, Milei aparece com 48,5% e Massa com 44,7%. Trata-se de um empate técnico, já que os números estão no limite da margem de erro, que é de 2 pontos percentuais para cima, ou para baixo.

O representante da frente La Libertad Avanza também mantém a preferência do eleitorado em quase todas as questões-chave do debate que tem dominado a campanha eleitoral. Milei é apontado como o mais preparado para combater a violência, reduzir a corrupção, desenvolver a economia e gerar empregos e para lidar com a inflação e reduzir a pobreza.

A pesquisa revela ainda que o ultraliberal tem a preferência dos homens, amealhando 53% desse eleitorado, contra 48% das mulheres. Já a maioria das pessoas que votam em Massa é do sexo feminino- 34% do total -, contra 31% entre os eleitores do sexo masculino. Os jovens entre 16 e 24 anos também são majoritariamente favoráveis a Milei: 64% votam nele.

Desde que iniciou sua campanha, o economista de direita tem encampado como principal proposta a dolarização da economia, o que na prática significaria abrir mão de determinar a política monetária. O levantamento revela, contudo, que 49% dos argentinos são contra a medida.

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Outras propostas polêmicas de Milei também desagradam ao eleitorado como um todo. A venda de órgãos para transplante é rejeitada por 78% e a liberação da compra de armas para a população por 65%.

Como representante do governo, Massa sofre com a conjuntura, que é altamente desfavorável: 79% acreditam que a criminalidade está aumentando; 75% que a corrupção está crescendo e 77% que a economia vai mal. A pior notícia para o candidato do Unión Por La Pátria, porém, está relacionada à crise de combustível que afeta a Argentina. A 15 dias das eleições, metade do eleitorado (49%) o considera responsável pelo desabastecimento e pelo reajuste de preços.

AtlasIntel ouviu 3 218 eleitores, por meio de questionário digital, entre os dias 1 e 3 de novembro. No primeiro turno, o instituto foi o único a prever vitória parcial de Massa.

 

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