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Militares golpistas do Níger acusam França de planejar ataques ao país

Objetivo seria libertar presidente deposto pelo exército, Mohamed Bazoum; nação da África Ocidental é ex-colônia francesa

Por Da Redação
Atualizado em 31 jul 2023, 09h25 - Publicado em 31 jul 2023, 09h20
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  • Protesters cheer Nigerien troops as they gather in front of the French Embassy in Niamey during a demonstration that followed a rally in support of Niger's junta in Niamey on July 30, 2023. Thousands of people demonstrated in front of the French embassy in Niamey on Sunday, before being dispersed by tear gas, during a rally in support of the military putschists who overthrew the elected president Mohamed Bazoum in Niger. Before the tear-gas canisters were fired, a few soldiers stood in front of the embassy to calm the demonstrators. (Photo by AFP)
    Manifestantes aplaudem as tropas do Níger enquanto se reúnem em frente à Embaixada da França em Niamey durante uma manifestação pró-golpe. 31/07/2023 - (AFP/AFP)

    Os militares que tomaram o poder no Níger na semana passada acusaram a França, ex-potência colonial, de planejar ataques para tentar libertar o presidente deposto, Mohamed Bazoum, e restabelecer seu governo.

    O Ministério das Relações Exteriores da França não confirmou nem negou a acusação, mas disse que Paris reconhece apenas Bazoum como uma autoridade legítima no país africano e está focada em proteger seus próprios cidadãos e interesses lá.

    A União Africana, as Nações Unidas e outras nações, incluindo a França, condenaram o golpe militar para derrubar o governo eleito do Níger, o sétimo do tipo em menos de três anos na África Ocidental e Central. Lá, países estão começando a se voltar para a Rússia como aliada.

    + Comando militar do Níger declara apoio a golpe após detenção de presidente

    O relatório dos planos franceses veio um dia depois que o bloco regional da África Ocidental, chamado CEDEAO, impôs sanções ao governo golpista e disse que poderia autorizar o uso da força para reintegrar Bazoum, que foi detido em seu palácio por membros de sua guarda na última quarta-feira 26.

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    O presidente do Chade, Mahamat Idriss Deby, viajou para o Níger no final de semana para tentar iniciar uma mediação, e nesta segunda-feira postou o que pareciam ser as primeiras fotos de Bazoum desde o golpe, mostrando-o sorrindo e aparentemente ileso.

    Deby disse que se encontrou com Bazoum e o líder militar, o general Abdourahamane Tiani, para “encontrar uma solução pacífica”, sem entrar em mais detalhes.

    Em discurso na televisão estatal, o coronel Amadou Abdramane, um dos conspiradores do golpe, disse que o governo deposto autorizou a França a realizar ataques à presidência por meio de uma declaração assinada pelo então chanceler de Bazoum, Hassoumi Massoudou. No entanto, não especificou que tipo de ataque e não deu nenhuma evidência para apoiar sua afirmação.

    Os militares golpistas advertiram contra tentativas de nações estrangeiras para resgatar Bazoum, dizendo que isso resultaria em derramamento de sangue e caos.

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    A deposição do governo também levantou preocupações sobre a segurança na região. Soldados franceses e estrangeiros estão baseados no Níger para ajudar o exército local a combater militantes islâmicos que se espalharam pelo Sahel.

    No domingo 30, apoiadores dos militares queimaram bandeiras francesas e atacaram a embaixada francesa na capital do Níger, Niamey, sendo recebidos pela polícia com gás lacrimogêneo.

    Os líderes do golpe, que nomearam o general Tiani, ex-líder da guarda presidencial, como chefe de Estado, disseram que derrubaram Bazoum devido à má governança e descontentamento com a forma como ele lidou com a ameaça islâmica.

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