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Ministra da Segurança da Argentina diz que combate a gangues zerou exportação de cocaína

Em meio à expansão do mercado de drogas na Europa, país ganhou importância como ponto de escoamento para produção de Bolívia e Peru

Por Caio Saad Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 fev 2025, 11h54 - Publicado em 7 fev 2025, 11h54

Outrora rival de Javier Milei como candidata presidencial do principal bloco conservador, Patricia Bullrich hoje goza de papel de liderança dentro do governo libertário, como ministra da Segurança da Argentina, à frente de esforços para acabar com o crime e o narcotráfico. Em entrevista à agência de notícias Reuters, publicada nesta sexta-feira, 7, ela diz que seu plano tem sido um sucesso.

Nos últimos anos, em meio à expansão do mercado da cocaína na Europa, a Argentina ganhou importância como um ponto de trânsito para a produção de droga que sai do Peru e da Bolívia, usando importantes hidrovias e portos, como o de Rosário, cidade natal de Lionel Messi. Como consequência, assassinatos e crimes ligados a gangues aumentaram.

+ Depois de cerca com a Bolívia, Argentina fala em barreiras na fronteira com Brasil

“Decidimos atacar duramente as gangues”, disse Bullrich, citando também operações contra chefes do tráfico que já estavam presos. “Nós tiramos o poder que os chefões das drogas tinham nas prisões, que usavam as prisões para manter suas redes de crimes de drogas funcionando. Nós os isolamos””.

Em Rosário, por exemplo, de acordo com dados do governo local, o número de assassinatos caiu para 90 no ano passado — o número mais baixo da última década e uma queda em relação os 300, registrados em 2022, e 261, registrados em 2023, o ano anterior antes do novo governo.

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À Reuters, Bullrich disse que o governo teve “recordes de apreensão de cocaína”.

“Isso gerou um grande respeito para nós regionalmente e na Europa, porque (em 2024) nenhum carregamento da Argentina foi detectado na Europa”, disse a ministra, embora tenha acrescentado que, “claro, pode haver alguns carregamentos que não foram detectados”. A Reuters não verificou de forma independente a afirmação sobre os carregamentos.

Controle de fronteiras

Na semana passada, Bullrich disse que serão implementados maiores controles nas fronteiras com o Brasil e os demais países que compartilham divisas com o território argentino. Anteriormente, a Casa Rosada já havia anunciado a intenção de construir uma cerca de 200 metros com a Bolívia.

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A ministra disse que o governo vai avaliar quais as medidas adequadas para cada zona, embora descarte por enquanto promover a construção de novas estruturas, como acontecerá na cidade de Águas Blancas, na província de Salta, que faz fronteira com a cidade boliviana de Bermejo. Lá, onde os governos nacional e provincial decidiram instalar uma cerca para obrigar todas as pessoas que transitam pela área a realizarem procedimentos e controles de imigração.

A ministra da Segurança antecipou que o governo Milei vai implementar ferramentas de vigilância com tecnologia em Formosa, que faz fronteira com o Paraguai, e explicou que os drones comprados durante a presidência de Mauricio Macri (2015-2019), de centro-direita, para realizar os controles enferrujaram por terem caído em desuso durante o governo peronista de Alberto Fernández (2019-2023).

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