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Ministros do G20 vão se reunir para debater fome e taxação dos super-ricos

Temas são de grande interesse do Brasil, à frente do grupo até novembro

Por Paula Freitas Atualizado em 8 Maio 2024, 13h15 - Publicado em 15 abr 2024, 17h09

Os ministros das Finanças e os presidentes dos Bancos Centrais do G20, grupo das maiores economias do mundo, se reunirão nesta quarta e quinta-feira, 17 e 18, em Washington, nos Estados Unidos. Eles se deslocarão para a capital americana para os encontros anuais de Primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial.

O G20 é composto por 19 países: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia, além da União Africana e da União Europeia. Juntos, representam cerca de 85% do Produto Interno Bruto (PIB) internacional.

A reunião deste ano, em especial, será de grande interesse para o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, à frente do grupo até novembro. O evento de dois dias é considerado “crucial para dar encaminhamento às prioridades da presidência brasileira relacionadas à economia global”, de acordo com comunicado do site G20 no Brasil.

Entre os temas a serem debatidos estão “finanças sustentáveis, com objetivo de reimaginar o modelo de financiamento climático, a partir da perspectiva e desafios dos países em desenvolvimento para o enfrentamento à crise do clima” e “a reforma e o fortalecimento dos bancos multilaterais e um modelo de arquitetura financeira internacional para o século 21”. A taxação dos super-ricos, donos de patrimônios milionários, também será alvo de discussão.

+ Sem consenso sobre conflitos geopolíticos, G20 não divulga comunicado

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Obstáculos internos

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, devem compor o rol de enviados por Brasília. A última convenção com os chefes de Finanças foi realizada em São Paulo, em fevereiro. Em coletiva após o encontro, Haddad disse que não houve consenso para a formulação de uma declaração conjunta devido a questões geopolíticas, sem detalhar quais seriam as discordâncias em voga.

“No que diz respeito à trilha financeira, houve consenso em tudo o que nós tratamos. Nós não discutimos temas dos conflitos geopolíticos em nossas reuniões. Isso não foi trazido para discussão em plenário”, explicou na ocasião. “E aí fica muito difícil quando os ministros e os presidentes dos Bancos Centrais não participam da discussão, chegar a um consenso sobre um tema que não era e não foi tratado no âmbito da trilha financeira.”

A presidência brasileira estabeleceu três eixos centrais como norteadores para a Cúpula dos Líderes G20, marcada para os dias 18 e 19 de novembro. São eles: “combate à fome, pobreza e desigualdade, as três dimensões do desenvolvimento sustentável (econômica, social e ambiental) e a reforma da governança global”. Para dar prosseguimento aos esforços de Brasília, a delegação verde-amarela participará de encontros paralelos e com representantes da sociedade civil.

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