Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês

APURAÇÃO DAS ELEIÇÕES 2024

Continua após publicidade

Missouri é terceiro estado americano a aprovar restrições ao aborto

Nova lei impede a interrupção da gestação depois da oitava semana; onda antiaborto fere jurisprudência da Suprema Corte, que pode mudar de posição

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 19h47 - Publicado em 17 Maio 2019, 15h14
  • Seguir materia Seguindo materia
  •  (/)

    Depois de Georgia, Mississippi, Ohio e Alabama, o estado americano de Missouri aprovou a adoção de leis mais restritivas ao aborto, que proíbe a interrupção da gravidez depois das oito primeiras semanas, mesmo em casos de estupro e incesto. A Câmara dos Deputados estadual enviou a nova lei, ao governador republicano Mike Parson, nesta sexta-feira, 17, informou o jornal The Washington Post.

    Parson promete tornar o Missouri um dos estados americanos mais comprometidos com o movimento antiaborto e, portanto, deverá ratificar a nova lei. O Senado estadual já havia aprovado o projeto na quinta-feira 16.

    Na onda de adoção de restrições ao aborto, a nova lei do Alabama ainda se mantém no topo do ranking das mais severas. A nova lei do Alabama, ratificada ainda nesta sexta-feira pela governadora republicana Kay Ivey, proíbe a interrupção da gravidez depois da sexta semana quando, em tese, podem ser escutados os batimentos cardíacos do feto.

    As novas legislações são vulneráveis a questionamentos à Suprema Corte dos Estados Unidos que, na prática, legalizou o aborto até o final dos primeiros três meses de gestação em todo país ao decidir sobre o caso Roe versus Wade, de 1973. Essa jurisprudência tornou possível o aborto entre o início do quatro mês ao final do sexto, dependendo de regulações da área da saúde, e proibiu totalmente a partir do sétimo mês.

    Continua após a publicidade

    A Suprema Corte, porém, tem maioria conservadora atualmente e pode aprovar novo entendimento para o aborto. Além desses cinco estados, que tomaram a iniciativa de aprovar leis antiaborto nas últimas semanas, outros onze já adotaram ou estão por adotar normas similares no país.

    Ao Washington Post, a professora de direito da Universidade do Alabama Susan Pace Hamill afirmou que o estado pode se declarar antiaborto, mas está longe de ser pró-vida por sua negligência em oferecer condições básicas para crianças pobres.

    “O carnaval antiaborto que está acontecendo atualmente nesta legislatura é uma enorme hipocrisia. Eles adoram se apresentar como os campeões da defesa das crianças ao combater o aborto ilegal, mas quando se trata de educação, saúde e outras preocupações, especialmente com as crianças mais vulneráveis, os mais ricos e os legisladores do Alabama não podem tem cuidado menor”, afirmou.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    2 meses por 8,00
    (equivalente a 4,00/mês)

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.