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Mortes em Bucha são ‘face cruel’ de Putin, diz chefe da Comissão Europeia

Em visita à cidade onde centenas de corpos foram encontrados, Ursula von der Leyen prometeu apoio a Kiev na defesa da 'fronteira europeia'

Por Da Redação Atualizado em 8 abr 2022, 19h33 - Publicado em 8 abr 2022, 15h39
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  • 08 April 2022, Ukraine, Butscha: EU Commission President Ursula von der Leyen (M), EU Foreign Affairs Representative Josep Borrell (M,r) and Denys Schmyhal (behind von der Leyen), Prime Minister of Ukraine, stand behind destroyed military vehicles. Photo: Michael Fischer/dpa (Photo by Michael Fischer/picture alliance via Getty Images)
    A chefe da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em visita à cidade de Bucha, na Ucrânia (picture alliance/Getty Images)

    A chefe da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse nesta sexta-feira, 8, que as mortes de civis na cidade ucraniana de Bucha mostraram a “face cruel” do Exército russo e de seu presidente, Vladimir Putin, prometendo apoiar Kiev na defesa da “fronteira europeia”.

    Durante visita à cidade, Von der Leyen demonstrou estar visivelmente emocionada, enquanto os investigadores começaram a exumar os corpos encontrados nas valas comuns. 

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    A cidade de Bucha foi atacada pelas tropas de Moscou durante semanas e, após retomada por Forças ucranianas, foram encontradas centenas de corpos nas ruas. Algumas vítimas, segundo o governo ucraniano e imagens divulgadas por veículos internacionais de imprensa, estavam com as mãos amarradas e pareciam ter sido mortas com tiros pelas costas.

    O Kremlin nega veementemente ter atacado qualquer alvo civil desde o início do conflito, em 24 de fevereiro, e acusa o Ocidente de fazer uma “falsificação monstruosa” destinada a prejudicar a imagem russa perante o mundo. 

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    Falando a repórteres, a chefe da Comissão Europeia disse que “tomará as medidas necessárias” para que seja garantida a adesão da Ucrânia à União Europeia, uma demanda que recebeu pressão por parte do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. No entanto, uma das condições impostas pelo governo russo para acabar com a guerra é justamente que a Ucrânia jamais faça parte do bloco. 

    “O impensável aconteceu aqui. Vimos a face cruel do Exército de Putin. Vimos a imprudência e a frieza com que ocupam a cidade. O mundo inteiro está de luto com o povo de Bucha, e são eles que estão defendendo a fronteira da Europa, defendendo a humanidade, defendendo a democracia e, portanto, estamos com eles nesta importante luta”, disse Von der Leyen. 

    A viagem da política à Ucrânia tem como objetivo oferecer apoio moral e financeiro a Zelensky, além de passar a mensagem de que a União Europeia considera a entrada do país no bloco. Ela prometeu ainda seu apoio a Kiev para “emergir da guerra como um país democrático”, algo em que, segundo ela, o bloco europeu e outros doadores ajudariam.

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    A fala foi corroborada pelo chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell, afirmando que a visita de Von der Leyen foi um claro sinal de que “os ucranianos têm total controle sobre seu território”. 

    “A Ucrânia não é um país invadido e dominado. Ainda há um governo que recebe pessoas de fora e você pode viajar para Kiev”, disse Borrell, acrescentando esperar que mais 500 milhões de euros sejam doados à capital nos próximos dias. 

    Borrell disse ainda que as sanções ao petróleo são um problema a ser resolvido, uma vez que a medida para cortar o petróleo russo pode causar um forte impacto negativo nas economias europeias. É esperado que uma decisão sobre a questão seja levantada já na próxima segunda-feira, em Bruxelas. 

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