Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Mortes por ebola no Congo podem chegar a 1.000, alerta OMS

Violência de milícias armadas impede acesso de agentes da saúde aos atingidos pela doença e prejudica atendimento em hospitais

Por Da Redação
3 Maio 2019, 16h53
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O número de mortes causadas pela epidemia de ebola na República Democrática do Congo pode chegar a 1.000 ainda nesta sexta-feira, 3, alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS). Os casos de contaminação vêm crescendo no país desde o final de fevereiro. A desconfiança local e a violência das milícias agentes vêm impedindo o acesso de agentes de saúde às áreas afetadas.

    Desde o início da epidemia, em agosto de 2017, 1.510 casos foram registrados apenas nas províncias de Kivu Norte e Ituri, no nordeste da RDC. Ambas as áreas são muito atingidas pela violência.

    Em comunicado divulgado nesta semana, a OMS alertou que a situação de segurança no país continua instável, e é “um grande impedimento” para o trabalho de prevenção e tratamento da doença.

    Desde janeiro, foram registrados 119 ataques contra operações de prevenção da doença, 42 deles diretamente contra hospitais e unidades de saúde. Ao todo, 85 pessoas ficaram feridas ou morreram. Cada vez que as instalações são atacadas, os serviços são reduzidos, agravando ainda mais a epidemia.

    Ainda de acordo com a OMS, houve “aumento considerável, embora não inesperado” nos casos de contaminação após um atentado ao hospital da cidade de Butembo no mês passado, no qual o epidemiologista camaronense Richard Valery Mouzoko Kiboung foi morto.

    Continua após a publicidade

    Mais da metade das infecções por ebola até agora afetaram as mulheres, e quase três em cada 10 casos envolvem menores de 18 anos de idade, segundo os dados da OMS.

    “Estamos falando de um contexto em que pessoas foram submetidas a contínuos ataques armados, perderam entes queridos, propriedades e estão em perpétua situação de deslocamento”, afirma o gerente do programa humanitário da organização de ajuda humanitária Oxfam na RDC, Tamba Emmanuel Danmbi-saa.

    O Congo já foi atingido nove vezes pelo ebola, depois da primeira manifestação do vírus no país africano, em 1976.

    Continua após a publicidade

    O ebola tem sintomas como febre, fortes dores de cabeça e hemorragia em casos extremos. Mata  metade dos que são infectados, em média. O último surto na RDC teve uma taxa de letalidade de 60%.

    A atual epidemia, que começou em agosto do ano passado, já é a segunda maior e mais letal da história, abaixo apenas da que atingiu a África Ocidental em 2014, quando a doença matou mais de 11.000 pessoas, de acordo com a Organização Mundial da Saúde.

    Publicidade

    Publicidade
    Imagem do bloco

    4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

    Vejinhas Conteúdo para assinantes

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.